A Kaizen Gaming aposta na cidadania ativa. Conta a Inês Andrade

A Kaizen Gaming incorporou, logo na sua fundação, o pilar social da sustentabilidade como parte integrante do modelo de negócio e ponte de diálogo com a comunidade. A tradução desse perfil de cidadania passa pelo desenvolvimento de projetos a nível global e local – no caso português, através da marca Betano – contados na primeira pessoa pela communications & PR manager, Inês Andrade.

“Foi relevante criar o nosso próprio programa de responsabilidade social corporativa”, sublinha a communications and PR manager para Portugal da Kaizen Gaming, Inês Andrade, fazendo notar que essa é uma forma de retribuir à sociedade o reconhecimento que tem sido dado pelo mercado. Tendo em conta a ligação da empresa ao desporto, fazia sentido que o programa se alinhasse por aí. Foi assim que surgiu o “Heróis Betano”, projeto focalizado no desporto amador e com um propósito de inclusão social, apoiando atletas, ou equipas amadoras, que tenham objetivos claros e ambiciosos, mas que não possuam os meios financeiros ou logísticos necessários. “São pessoas que diariamente treinam ao máximo, depois de um dia de trabalho, e que acabam por sacrificar a vida profissional e pessoal para tentarem ser bem-sucedidas na sua paixão pelo desporto. Só por si, para nós, já são heróis”, assinala Inês Andrade. O sucesso deste projeto mede-se, entre outros registos, pela adesão que vem suscitando: quando foi lançada a segunda fase de candidaturas, no verão deste ano, a Kaizen Gaming recebeu mais de 200 pedidos de apoio.

Na sua esfera de responsabilidade corporativa, a empresa está atenta às questões que envolvem a área do jogo, precisamente, o seu ramo de atividade. É disponibilizado aos clientes um conjunto de ferramentas de jogo responsável e a comunicação cuida de sensibilizar sobre os efeitos negativos de não seguir essa conduta. “É importante, para nós, que a relação dos nossos clientes com os produtos que oferecemos seja uma relação saudável, porque só dessa forma ela será prolongada no tempo”, defende a communications & PR manager. Nesse pressuposto, a ideia é que o cliente aproveite ao máximo a experiência, mas que esteja consciente da consequência de uma utilização excessiva do nosso serviço de entretenimento. É por isso que toda a equipa recebe formação e sensibilização sobre jogo responsável, tendo a empresa um conjunto de funcionalidades que ajudam nesse sentido, como limites de valores apostados, perdidos ou depositados, sejam eles diários, semanais ou mensais, a opção de autoexclusão ou de definição de períodos de pausa, e a proibição do jogo a menores de idade. Acresce que dispõe de um sistema de inteligência artificial que deteta fatores de risco relacionados com a prática de jogo.

A política de responsabilidade social da empresa convoca a fazer acontecer. Além das iniciativas “Heróis Betano”, agregando nomeadamente o apoio monetário a atletas amadores e a comunicação dos seus projetos desportivos, a Kaizen Gaming tem realizado outras ações ao longo dos três anos de operação em Portugal. Inês Andrade concretiza que, no contexto da pandemia, a empresa promoveu o “Servir Heróis”: “Apoiámos o setor da restauração, ao adquirirmos 5.000 refeições, e, simultaneamente, os profissionais de saúde, a quem entregámos essas mesmas refeições a nível nacional. Mais recentemente, a nível global, apoiámos a Cruz Vermelha romena com uma doação de 100 mil euros para ajudar nos esforços de socorro aos cidadãos ucranianos que tiveram de deixar o seu país”, especifica. O apoio aos refugiados não ficou por aí. Muitas foram as crianças ucranianas que ficaram alojadas em acomodações na Grécia, situação que motivou a Kaizen Gaming a convidar cerca de uma centena para participar em campos de férias, o que aconteceu durante este verão, “ajudando-as, assim, a passar tempo de qualidade longe de algumas preocupações. Entre as iniciativas mais recentes, a empresa lançou a sua própria campanha associada ao Campeonato do Mundo de Futebol, cuja narrativa tem um cão como personagem principal. Essa circunstância fez abraçar outra causa social materializada num donativo à União para a Proteção dos Animais (UPPA), que acolhe cães abandonados. “Este gesto solidário terá ressonância na nossa campanha em social media, uma vez que estamos também a tentar encontrar novos lares para estes animais”, adianta Inês Andrade.

Na Kaizen Gaming, o modo de selecionar as iniciativas e de eleger as parcerias obedece a critérios específicos. No caso dos “Heróis Betano”, a empresa define um período de candidaturas e, a partir daí, analisa os projetos que melhor se identificam com os seus valores institucionais. Além disso, é sensível aos vários momentos e circunstâncias que mexem com a consciência cívica em Portugal ou no mundo, procurando, sempre que possível, fazer a diferença no apoio a causas como a guerra na Ucrânia ou a pandemia de Covid-19.

A perceção externa do papel da empresa neste campo é um facto. No verão passado, o programa de responsabilidade social da Kaizen Gaming Portugal foi distinguido com o prémio de Melhor Campanha de Marketing Socialmente Responsável, nos EGR Marketing & Innovation Awards 2022, considerados os ‘Óscares’ da indústria de jogo online. “Este reconhecimento internacional muito nos orgulha e é um sinal de que estamos no caminho certo, de que nos é reconhecido um papel importante neste âmbito e de que nos destacamos entre as marcas mais responsáveis do mundo”.

A Kaizen Gaming acredita que a responsabilidade social faz toda a diferença na relação dos consumidores com as marcas. A communications & PR manager desenvolve essa convicção argumentando que, tendencialmente, se compra mais facilmente um produto ou serviço quando há identificação com os valores de uma determinada marca e com a forma como ela comunica. “Somos exigentes, não queremos ser associados a marcas que não passam uma boa imagem na sociedade e, por essa razão, somos bastante mais seletivos nas nossas escolhas”, sustenta Inês Andrade. Por isso, considera que uma marca que não procura desempenhar um papel responsável na sociedade, que não se preocupa com o bem-estar da comunidade, “mais cedo ou mais tarde terá grandes dificuldades em conseguir que os consumidores se identifiquem com ela”. Há ainda o ponto da credibilidade das marcas, a qual sai muito reforçada com o seu apoio à comunidade em que está inserida: “Não tenho dúvidas, no nosso caso, que o empenho nos projetos de responsabilidade social nos tem proporcionado chegar a consumidores que reconhecem bem o nosso papel no desporto profissional e amador”. De acordo com a communications & PR manager em Portugal, tudo isso contribui para um reforço positivo da identidade da marca.

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Terça-feira, 06 Dezembro 2022 12:20


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