A falta de sintomas visíveis da doença mental, aliada ao estigma ainda persistente, faz com que esta continue escondida e em silêncio. Foi essa a motivação que levou o criativo João Geada, a sua filha e também publicitária Joana Geada, e o fotógrafo e realizador Álvaro Beck a produzirem a campanha, que reuniu dezenas de testemunhos reais que partilham a incompreensão coletiva que existe para o tema.
“Susana, adorei o vosso projeto, a vossa marca, o nome, o propósito e quero ajudar. Sou bipolar tipo dois, diagnosticado há muitos anos, estando inclusivamente reformado por incapacidade parcial provocada pelos efeitos da doença. Ainda mais por isso quero fazer parte”. Esta foi a mensagem com a qual João Geada abordou a Head of Marketing da Kindology, Susana Coerver.
A responsável acrescenta que também lhes fez sentido a colaboração, pela mensagem que podem passar. “Quando a doença mental se transforma em rótulo, tantas vezes com cadastro associado, mostrar que a doença do João não foi impedimento para que gerasse uma boa ideia e a desenvolvesse do início ao fim, torna a nossa missão ainda com um propósito maior: inclusão”, explica.
O objetivo é, não só aproximar o lado escondido das doenças mentais de quem se senta ao lado delas, mas, também, fazer com que quem sofre saiba que há mais uma parceira com quem podem contar, a Kindology.
A campanha está presente em imprensa, redes sociais e cartazes, durante o mês de outubro, com os temas: depressão, ansiedade, transtorno bipolar e burnout.