À la will

A inventar desde 2013, a Will vai buscar inspiração ao mote de Nelson Mandela: “Tudo é impossível até acontecer”.

À la will

Áudio by IA

 

Apresenta-se como um estúdio dinâmico e criativo com foco no ponto de venda. É a Will, fundada por Marta Pires (Managing Partner) e Paulo Gouveia (diretor criativo), em 2013. “Temos uma vocação genuína para projetos especiais, únicos e irrepetíveis, pensados à medida para cada marca, espaço e momento”, diz Marta. “Cada campanha é uma forma de arte, é a criatividade das marcas apresentada de uma forma escultórica e teatral. Seja uma montra, um corner, uma ilha ou expositor, tudo é pensado ao pormenor para aguçar a imaginação e fidelização do consumidor”.

Nestes dez anos, de expositores a um escape room, de montras de loja a uma máquina do tempo já tudo foi desenvolvido por uma equipa de designers, criativos, engenhocas e artistas plásticos que se juntaram para abraçar cada projeto “como se fosse o primeiro”.

“A nossa missão é fazer sonhar e as marcas associam-se com alguma facilidade a este movimento, pelo que o resultado é um incremento do volume de vendas, uma visibilidade que sempre que possível invade o espaço, o passeio ou um corredor, faz parar quem passa, tirar uma foto ou selfie e pode até fazer sorrir”, observa, indicando algumas das marcas que já têm “sonhado” com o estúdio: Sogrape, Symington, Super Bock, Compal, Grupo Valor do Tempo, Sogevinus e Cerealis.

Na Will é feita uma investigação sobre o produto e os locais e conhecem-se as pessoas. O resultado das propostas passa, pois, – realça – a ser algo “identitário, fiel às marcas e aos seus mais profundos valores”. Em oficina, constroem-se as ideias com mecanismos feitos à medida – “quando temos peças com movimento” – únicos, engendrados e magicados para dar vida aos objetos construídos e implementados pelo estúdio.

Will é vontade, afirma: “vontade de crescer, de fazer melhor e diferente”. “Temos muito claro que o nosso manifesto nos identifica e carateriza. Na Will somos criadores e engenhocas com a capacidade de fazer muita coisa a partir de pouco. Criamos e construímos as nossas ideias aqui mesmo, no nosso espaço, constituído, literalmente, por mentes fervilhantes de ideias e conceitos, computadores, martelos e pinceis”, afirma a Managing Partner.

“Na Will, dizemos que estamos a inventar desde 2013, e é basicamente isso que temos feito com muita criatividade e para várias grandes marcas”. A agência tem a criatividade como a base que lhe permitiu ir apresentando soluções “diferenciadoras, como as montras dinâmicas, que acabam por surpreender as marcas e os clientes que passavam por elas”.

“Somos ágeis, superamo-nos e aportamos um elemento surpresa a cada proposta. À la Will, dizem os nossos clientes. Mas também dizem que trazemos confiança e rigor”, garante Marta, salientando que a criatividade continua a ser a pedra de toque que faz acontecer. Ou como disse Nelson Mandela: “Tudo é impossível até acontecer”. É por isso que o estúdio quer ser mais, quer ser um coletivo de vontades de fazer acontecer mais e melhor. “Acreditamos em sustentabilidade e humanidade. Desde o primeiro dia da nossa existência que fazemos crescer estes valores, a par da nossa criatividade e relação entre nós e o mundo”.

“A criatividade é a nossa principal ferramenta de trabalho, a sustentabilidade é mais um fator, um elemento que está presente em todo o processo”, comenta, por sua vez, Paulo Gouveia. Revela que têm reparado com “satisfação” que as ideias são bem recebidas quando a sustentabilidade está presente, é evidente e “essencialmente verdadeira”.

“A Will sempre teve preocupações e práticas sustentáveis nos vários projetos que desenvolveu”, acrescenta. Exemplo disso são as montras construídas com muito material de outras montras, que saíram de cena e foram armazenadas pela agência. Preferem, pois, materiais que possam ser reutilizados, como madeira e metal. A seguir ao briefing do projeto a pergunta é sempre: “Que resíduos têm que possamos utilizar para este projeto?” Prolongam, deste modo, o tempo de vida de resíduos ou objetos descartados pelas marcas.

É neste enquadramento que nasceu, em outubro passado, a Will B para criar soluções e ideias criativas para combater o desperdício da comunicação. O objetivo, explica o diretor criativo, é desenvolver projetos para as marcas em várias vertentes. Projetos internos, de mudança de comportamentos ou sensibilização, com comunicação e equipamentos diferenciadores e com preocupações ecológicas. Projetos de espaços interiores on trade, em que a criatividade está aliada à economia circular, espaços tailor made que se tornam únicos e respondem às exigências de identidade e conceitos diferenciadores dos novos bares e restaurantes, “o que para as marcas, com materiais standard, é sempre difícil ou até mesmo impossível de responder”. “Não há um planeta B, mas temos um plano B para as marcas se posicionarem e abraçarem verdadeiramente a mudança. A Will B é um parceiro dos departamentos de marketing e de sustentabilidade para, com criatividade, tornar a sustentabilidade leve e cativante”, esclarece.

É essa, aliás, a prioridade do estúdio para este ano: um foco ainda maior na sustentabilidade e na economia circular. A ambição é tornar-se reconhecido nestes temas, com um posicionamento forte, ajudando efetivamente os clientes e outros parceiros a encarar este tema com seriedade e concretizar projetos neste sentido. “Este é o caminho, repensarmos juntamente com as marcas, os espaços, os materiais e o valor do desperdício. Sabemos que é um caminho longo nem sempre fácil, mas necessário e urgente tendo em conta o panorama do nosso mundo”, remata.

Sofia Dutra

Sexta-feira, 07 Junho 2024 10:25


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