A campanha, que arrancou nas redes sociais da marca, pretende evoluir para os meios mais tradicionais (televisão, mupi, outdoors e imprensa) mas não só, visto que, explica a agência, “foi pensada para reagir aos múltiplos estímulos que a atualidade proporciona e, nesse sentido, a media será sempre a que fizer mais sentido consoante a necessidade do momento”.
“O desafio que nos lançaram foi o de criar uma assinatura que afirmasse Cabriz junto do consumidor que é apreciador de vinho, mas não percebe nada do assunto (nem quer perceber). Esse é o consumidor que escolhe Alentejo ou Douro por defeito, para não ficar mal visto. Não podendo apanhar a boleia da região, Cabriz tem de se fazer notar de outra forma”, afirma o diretor criativo da Milford, Nuno Duarte.
Adianta que a assinatura associa o vinho e o seu consumo à simplicidade e ao prazer, por oposição a tudo o que é complicado e desagradável. “O que propomos é que as pessoas se apropriem desta assinatura e a tornem sua, que a usem na sua vida não apenas quando o tema é vinho, mas sempre que é chato”, comenta.
“A assinatura foi pensada antes da pandemia (e não por causa dela), mas o mundo, entretanto, enlouqueceu, pôs-se a jeito, e veio dar-lhe um sentido adicional”, assegura. “É uma campanha que coloca o foco nas pessoas e nos momentos de consumo e que, achamos nós, é completamente diferente daquilo que é normalmente a comunicação das marcas de vinho.”