A Inteligência Artificial (IA) tem vindo a marcar uma presença cada vez mais notória no mundo do marketing. Contudo, é comum alguma indefinição sobre os diferentes tipos de IA existentes.
Quando se fala de IA, a maioria das pessoas pensa em algo equivalente ao conceito de Inteligência Artificial Geral (AGI) – um software com a capacidade cognitiva equivalente à de um ser humano – que, embora fascinante, é ainda uma ideia inacessível. Por outro lado, temos a Generative AI (onde o ChatGPT é referência), capaz de criar conteúdo na forma de imagem, texto ou música e promete revolucionar a forma como o conteúdo é produzido a partir de grandes volumes de dados.
O tipo de IA mais presente no marketing é o Machine Learning. Através de algoritmos, este tipo de software “aprende” com os dados fornecidos, a identificar padrões e tendências. Permite, por exemplo, segmentar o público-alvo com uma precisão e rapidez impressionantes.
Apesar disso, o talento humano continua a ser insubstituível. A estratégia, a seleção de dados e a interpretação de resultados requerem o olhar crítico que o ser humano possui. Pode, portanto, ser uma ferramenta poderosa, mas sob orientação da mão humana. A ética e a transparência surgem, assim, como pilares fundamentais na aplicação desta tecnologia.
A IA promete transformar o mundo do marketing com novos desafios, mas é essencial que as empresas estejam cientes das responsabilidades inerentes e das regulamentações em vigor – que têm como objetivo a prevenção de abusos e práticas manipulativas. E, acima de tudo, valorizam o talento humano, a verdadeira força por detrás de qualquer estratégia de sucesso.
André Romão, CEO da Toogas Ecommerce Experts