Em Portugal, o peso do e-commerce no total do retalho é de apenas 8%, comparando com 11% em Espanha e 30% no Reino Unido.
Sabemos que o digital e o e-commerce estão a desenvolver-se fortemente . A digitalização é, portanto, extremamente importante para qualquer negócio em tempos de incerteza como aqueles que vivemos, já que é a alternativa mais segura que as empresas têm.
Para lá chegar, há três vetores principais que devem orientar a digitalização das empresas:
- Respeito pela privacidade.
- Aproveitar a Inteligência Artificial via a automação.
- Melhoria dos níveis de resiliência empresarial através da diversificação de mercados, com um foco na internacionalização das pequenas e médias empresas.
Há mais de uma década que a Google faz investigação em IA, mas foi em 2017 que o nosso CEO, Sundar Pichai, declarou que seríamos uma “empresa centrada em IA” de forma responsável.
Foi publicado, recentemente, um estudo da Goldman Sachs sobre o impacto da IA na economia global. A principal conclusão é que a IA poderá ter um enorme impacto em termos de produtividade laboral, com potencial para aumentar em 1.5pp a produtividade / ano durante 10 anos, sendo que a vasta maioria dos empregos (63%) deverão ser complementados por IA. O resultado pode ser um aumento de 7% ($7tn USD) no PIB global em 10 anos.
Tendo em vista esta oportunidade para a economia, as nossas prioridades na Google são (1) ajudar as empresas portuguesas a tirar o melhor partido possível desta revolução, e (2) não deixar ninguém para trás. Existem diversas ferramentas e serviços que ajudam nesta tarefa, como a IA para negócios, o Market Finder, os certificados profissionais ou o recém lançado “Programar o Futuro” com a SIC Esperança.
A IA é uma tecnologia que já se encontra entre nós e que bem usada pode impulsionar a produtividade para patamares nunca antes sonhados.
Mafalda Franco Frazão, Head of Ecosystem da Google Portugal