A Sparkl ajuda a brilhar. Dizem a Mariana e a Filipa

Estávamos no final de 2016 quando nasceu a Sparkl: a plataforma que liga profissionais de beleza – esteticistas, cabeleireiras, manicures ou massagistas – a clientes que pretendem ter estes serviços em casa. “Nós intermediamos esta relação entre cliente e profissional: recrutamos, selecionamos cuidadosamente as profissionais, oferecemos formação e asseguramos a qualidade, quer nos serviços prestados quer nos produtos e marcas usadas na prestação destes serviços”, explicam as fundadoras, Mariana Romão e Filipa Mascarenhas, que agarraram a vantagem de serem “first movers”.

É que, contam, à data não existia nenhuma empresa que prestasse serviços de beleza ao domicílio, ao mesmo tempo que “existiam clientes que procuravam este serviço, assim como profissionais de beleza dispostas a experimentar um modelo de negócio novo”.

Hoje, a app já conta com cerca de cinco mil utilizadores ativos. O objetivo, revelam, foi, desde o lançamento – no início de 2017 – criar uma love brand. “Uma marca reconhecida pela sua qualidade, escolhida pelas pessoas mais exigentes no que respeita imagem pessoal como atrizes, influencers, artistas”. Trabalha, nessa medida, o sentido de comunidade. “Tanto clientes como profissionais sentem que fazem parte de uma comunidade de beleza que vai para além da simples prestação de serviços”, sustentam.

As parcerias com influencers são, pois, uma das apostas em matéria de comunicação, ajudando a marca a construir notoriedade. Mas – assumem – o que é mais relevante nesse vetor é o “passa-palavra das clientes satisfeitas com a qualidade dos serviços e do atendimento”. Em termos de comunicação, a empresa tem investido apenas online, “seja Google adwords, seja em Social Ads” ou ainda com a presença em eventos que ajudem a ganhar visibilidade junto de clientes e profissionais. “Quem sabe um dia faremos televisão ou rádio”, comentam.

Conveniência, qualidade, comunidade são os três principais fatores de diferenciação da marca, cujo nome deriva de “Sparkle” e de onde vai buscar a mensagem de “brilho”, interior ou exterior. “Contém em si uma mensagem de encorajamento onde incentivamos as mulheres a cuidarem de si, a sentirem-se bem e a brilhar”, justificam. “O nosso core target são mães executivas que pouco ou nenhum tempo têm para cuidar de si. Sabemos o quão importante é para uma mulher cuidar de si e por isso quisemos apostar num nome que as fizesse sentir especiais e que como o próprio nome indica as ajudasse a brilhar”, partilham.

O próprio logotipo remete para essa feminilidade: é um “símbolo bastante feminino que transmite uma sensação de autoestima e poder”. “Teve como inspiração o Lipstick effect, a teoria em que em momentos de crise as mulheres investiriam em batom vermelho para se sentirem bem e aumentarem a sua confiança/autoestima”, esclarecem.

Para o fim de 2020, a marca tinha como objetivo expandir para Espanha, mas a pandemia veio atrasar o propósito para 2021. Foi, porém, neste período que surgiram novas oportunidades e “aprendizagens”. “Começamos de forma mais organizada a vender produtos de beleza em boxes, os chamados kits de sobrevivência que ajudaram muitas clientes durante o período de confinamento a executar serviços de beleza self-service como remoção de verniz gel em casa ou tratamentos fortalecedores de unhas”, contam. Além disso, a marca ganhou também novos clientes. “Segundo um estudo conduzido pela L’Oréal a um grupo de clientes de salões tradicionais 70% desse grupo prefere serviços em casa porque sente que está a correr menos riscos. Temos ganho muitos clientes novos exatamente por este motivo”, aclaram, anunciando que não vão ficar por aqui. A marca, que começou apenas com serviços de manicure e pedicure, tem hoje um portefólio muito maior e pretende continuar a acrescentar serviços à oferta. Para continuar a dar brilho às portuguesas… e aos portugueses.

sd@briefing.pt

 

Terça-feira, 12 Janeiro 2021 13:04


PUB