“Contribuir para um mundo mais sustentável, criando valor com equilíbrio e satisfação. Nutrir, hidratar e proporcionar bem-estar, através dos frutos, dos vegetais e da água e satisfazer consumidores e clientes pelas marcas únicas, inovadoras e com sabores excelentes, desenvolvidas com ciência e arte” é, como explica a responsável de Sustentabilidade e Comunicação Externa, Paula Ribeiro, a ambição da Sumol + Compal.
Além de expandir o negócio e criar valor económico, a marca pretende transformar “positivamente a vida das pessoas”, quer sejam clientes, consumidores, fornecedores, ou até mesmo as comunidades locais mais próximas das instalações.
O objetivo da empresa é que os produtos que coloca à venda “contribuam para uma sociedade mais sustentável e com futuro”. “Tudo o que temos feito ao logo dos anos é consistente com este nosso propósito”, assume a porta-voz.
A Sumol + Compal afirma orgulhar-se de contribuir diariamente para um mundo mais sustentável e a revela que a sua estratégia enquanto empresa é suportada por ações concretas. “Em 2018, decidimos que era muito importante criar uma agenda de sustentabilidade que sistematizasse essas ações, mas que, sobretudo, orientasse o nosso caminho e permitisse alinhar todas as áreas da empresa”, explica a titular do pelouro.
Diz, ainda, estar consciente de que o sucesso da companhia é interdependente do progresso social e da regeneração ambiental, destacando que a agenda concilia o caminho de criação de valor e crescimento económico do negócio com um modelo de gestão “cada vez mais equilibrado”.
Além de ter uma agenda própria, a marca está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas, contribuindo para nove dos 17 ODS, tornando a visão relativamente à sustentabilidade “ainda mais evidente e consistente”.
A agenda de sustentabilidade apresenta um plano de ação concreto para cada uma das áreas que consideram relevantes, sejam elas ambientais ou sociais, “como as embalagens, a energia, as matérias-primas, a água, os consumidores, a comunidade e, obviamente, os colaboradores”.
Paula Ribeiro afirma que com a pandemia o contexto mudou, expondo “ainda mais as vulnerabilidades do mundo global e criando um sentido de emergência climática e social ainda maior”. “Esse contexto levou-nos a priorizar algumas das nossas ações, maximizando o contributo da Sumol + Compal nestas matérias”, assume. Assim, foram estabelecidas quatro prioridades de ação. A primeira é minimizar a pegada de carbono, reduzindo o impacto no clima; a segunda é contribuir para uma economia cada vez mais circular, nomeadamente nas embalagens, minimizando o consumo de recursos do planeta e reduzindo o desperdício. Em terceiro lugar, promover ativamente a nutrição e o bem-estar na sociedade, incentivando a adoção de hábitos alimentares equilibrados; e, por fim, reter e atrair talento, assumindo a importância das pessoas (trabalhadores) no desenvolvimento sustentável da empresa.
Apesar de haver um plano já traçado no âmbito da sustentabilidade, que mudanças esperam introduzir a curto prazo e de que forma os portugueses poderão senti-las? “Ao definirmos as nossas prioridades, estabelecemos planos de ações concretos para o curto prazo”, comenta. Conta, ainda, que para este ano estão pensados “projetos muito relevantes” no que toca ao tema das energias verdes, ou seja, energias provenientes de fontes renováveis.
“Desde janeiro todas as nossas instalações, em Vila Flor, em Gouveia, em Almeirim, em Pombal e em Carnaxide, consomem apenas energia que é produzida por fontes 100% renováveis. Ainda em 2022, vamos construir um parque fotovoltaico em Almeirim para apoiar a produção na fábrica onde produzimos Compal, Essencial e Um Bongo”, acrescenta.
Além de reduzir a pegada ambiental, um dos objetivos passa por apoiar o desenvolvimento das comunidades em que se insere. Assim, a marca tem desenvolvido projetos de parceria com estas comunidades, seja para apoio às populações com maiores carências, seja para promover a interação comunidade/empresa com ações educativas em temas como a nutrição saudável ou a sustentabilidade.
Mas, Paula Ribeiro sublinha que a responsabilidade social “vai para além disso”: “Assumimo-la no que se refere também ao desenvolvimento da fruticultura nacional, em que temos colocado um grande foco.”
A marca tem centrado as suas atenções no desenvolvimento da fruticultura nacional. Neste momento, 93% da fruta que processam em fábrica é de origem nacional e o objetivo é continuar a apostar neste caminho. Em 2021 lançaram a Gama Origens, que revela o investimento da marca neste âmbito. Em 2022, segundo a porta-voz, também surgirão novidades.
A par da fruticultura nacional, também o trabalho na melhoria nutricional do portefólio de produtos tem sido uma prioridade. É notado através de gamas sem açucares adicionados e reduzindo os teores de açúcar adicionado em algumas bebidas já existentes.
Este caminho do desenvolvimento sustentável é “um caminho que está sempre em construção”. “Quando atingimos determinada meta, temos de olhar para a frente e perceber como podemos chegar mais longe ainda”, admite. Para ajudar nesta organização, o grupo definiu um plano de ações concreto até 2025, mas está também a construir o “road map” para “uma ambição num horizonte mais alargado”.
As ações de sensibilização são também uma prática comum para a marca, que, ainda recentemente, se juntou à TetraPak para colocar uma embalagem gigante de Compal na Avenida da Républica, em Lisboa.
A mensagem “Embalagens Vazias da Tetra Pack vão para o ecoponto amarelo” servia para ajudar os consumidores a saber o ecoponto certo para colocar a embalagem do sumo. Assim, um dos propósitos é “ajudar a aumentar a literacia sobre o tema” e, com isso, contribuir para que a circularidade seja uma realidade nas embalagens das marcas do grupo.
Para materializar todas estas metas a que a se propõe, a Sumol + Compal lançou este ano uma linha de mobiliário com o objetivo de incentivar e inspirar a economia circular através da reutilização de materiais.
Em colaboração com a Sociedade Ponto Verde, reutilizou grades de plástico, garrafas de vidro e bidons de polpa de fruta para decorar pontos de venda. O projeto permite apresentar a marca de uma forma diferenciadora e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto da sua atividade, minimizando o consumo de matérias-primas virgens e reutilizando materiais. A par destas iniciativas, está também a ser construída, nas instalações de Almeirim, uma Academia de Reciclagem. O intuito é fazer visitas ao espaço e perceber como funciona todo o processo, existindo, ainda, uma mini fábrica de reciclagem a funcionar.
“Estas iniciativas não têm como objetivo construir notoriedade, mas sim sensibilizar as pessoas para a economia circular, dar o exemplo e acima de tudo criar cidadãos mais bem informados e comprometidos com o planeta”, remata a porta-voz.