As 4 Estações vivem nas Periferias

Já arrancou o Periferias – Quatro Estações, o festival de artes performativas, organizado pelo Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural, em Sintra, que este ano se reinventa online para estar presente nas quatro estações do ano. Até domingo pode assistir a espetáculos de teatro, poesia, música e conversas, que promovem momentos de reflexão.

 

Esta sexta-feira, o convite é para embarcar n’Uma viagem pelo Mundo da Poetry Slam (Sintra), um encontro de poesia que contará com convidados de vários pontos lusófonos e europeus, como Itália, Guiné e Angola.

No sábado decorrem as Conversas Periféricas, em sessão virtual, que contam com alguns criadores, programadores e representantes de entidades nacionais, bem como uma nova associação de várias estruturas de Artes Performativas – Descampado -, para uma conversa sobre o futuro e a importância de trabalhar em rede. À noite, o festival recebe a estreia nacional da peça O Triciclo, de Fernando Arrabal. Encenada pela companhia lisboeta Ninguém Teatro, conta a história de um grupo de marginais que tentam sobreviver numa sociedade desigual, hierarquizada, moral e politicamente opressiva, num desafiante jogo de sobrevivência e de procura da felicidade.

Já no domingo, há espetáculo para os mais novos: PaPI-Opus 8, da Companhia de Música Teatral de Famalicão, é uma viagem virtual ao mundo dos pássaros que envolve teatro, música e muito movimento. À tarde, o Periferias celebra ainda o Dia da Marioneta com duas Conversas Periféricas sobre a Arte das Marionetas: num primeiro momento com lançamento do livro “Marionetas e Formas Animadas – Teorias e Práticas”, dos autores Miguel Falcão e Catarina Firmo (coord.); e um segundo, em parceria com a Unima – Portugal, que convida os espectadores a participar num diálogo aberto e curioso totalmente dedicado ao tema do teatro contemporâneo de marionetas, sobre o seu potencial e perspetivas futuras.

Por fim, o Periferias Primavera encerra a estação com um concerto único e intimista do músico NBC, que apresentará o álbum Epiderme, criado a solo durante o confinamento.

Após os espetáculos de primavera, os restantes momentos do ano acompanharão o regresso à normalidade com diferentes formatos. No verão, o festival sai à rua e no outono e inverno abrirá de novo as cortinas das salas de espetáculo com uma programação em sala.

A programação inclui espetáculos pagos (5€) e com entrada livre.

briefing@briefing.pt

Sexta-feira, 19 Março 2021 12:45


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