O WhatsApp Coronavirus Information Hub surge de uma parceria com a Organização Mundial de Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e visa fornecer orientações para profissionais da saúde, educadores, líderes comunitários, organizações sem fins lucrativos, governos locais e “empresas locais que dependem do WhatsApp para comunicarem”.
Salientando que este é um momento em que as pessoas têm de estar separadas e posicionando-se como uma forma “simples, confiável e segura” para que possam comunicar entre si, a aplicação explica que “essas recomendações fornecem orientações rápidas sobre como pequenos grupos podem aproveitar ao máximo os recursos do WhatsApp e serão distribuídas pelo PNUD para aqueles que coordenam os esforços locais”.
“A atualização das informações sobre a Covid-19 para as comunidades locais é uma parte crítica dos esforços da comunidade internacional para conter a propagação do vírus”, defende a administradora da PNUD, Achim Steiner. Acrescenta, por isso, que as parcerias com empresas do setor privado – como o WhatsApp – vão ajudar a obter “essas informações vitais e em tempo real da OMS e das autoridades locais de saúde”.
A plataforma pertencente ao Facebook está também a trabalhar com a OMS e a UNICEF para fornecer “linhas diretas de mensagens para serem utilizadas pelas pessoas, a nível mundial”, e nas quais serão fornecidas “informações confiáveis”, inscritas no WhatsApp Coronavirus Information Hub.
Sobre as motivações que levam à criação do hub, o Head of WhatsApp, Will Cathcart, comenta: “Sabemos que os nossos utilizadores estão a aceder ao WhatsApp mais do que nunca, neste momento de crise, seja para amigos e entes queridos, médicos para pacientes, ou professores para estudantes. Queríamos fornecer um recurso simples que possa ajudar a conectar pessoas no momento”.
Já a doação feita ao IFCN pretende contribuir para que as verificações publicadas pela Aliança #CoronaVirusFacts alcancem um público mais amplo e, segundo o diretor do instituto, Baybars Orsek, “ajudar as pessoas a separar os factos da ficção, durante esta avalanche de informações que a OMS chamou de ‘infodémica’.”
Paralelamente, Baybars Orsek explica que a Rede Internacional de Verificação de Factos pretende descobrir de que forma surgem os boatos em plataformas como o WhatsApp, como são disseminados e disponibilizar ferramentas para que os verificadores de factos os detetem.