A pergunta não podia ser mais clara: o que podemos fazer com 135 milhões de perfis profissionais que têm a capacidade (e o desejo) de dialogar e de se relacionar a um nível efetivo com o modelo de negócio de muitas empresas? A VW, na Holanda, a Chevron, a HP, a Exact, a Anvil Media e a United Airlines sabem a resposta pois desenvolveram já várias ações para valorizar a sua reputação e que têm o LinkedIn como ponto de partida.
O estudo da Imago-Llorent & Cuenca, elaborado pelo Centro de Ideias, Análise e Tendências da Llorente & Cuenca, divulgado hoje em Lisboa e que fala nas experiências daquelas empresas, procura “contribuir com alguns elementos e práticas que ajudem as empresas a abordar e integrar as ações estratégias em LinkedIn dentro do seu plano de consolidação reputacional”.
Juan Carlos Gozzer, diretor de comunicação online da Imago-Llorent & Cuenca e que esteve presente na sessão de divulgação do documento, considera que “o processo de comunicação online deve estar associado à reputação”. Colocar a reputação no centro da reflexão de como criar mais valor através dos canais online é uma ideia cada vez mais valorizada nos EUA e na América Latina mas ainda pouco debatida em Portugal e Espanha, por exemplo, disse Gozzer.
O online não se resume aos sites, às redes sociais e aos motores de busca. Há também o YouTube e, o que interessa para o estudo da empresa, o LinkedIn. Um espaço que tem lugar para o marketing e a promoção e o relacionamento estratégico e pode impulsionar o posicionamento de novos produtos entre públicos segmentados e explorar a liderança temática entre profissionais. Também permite às empresas “proteger a reputação online como ativo integrado”, gerar novos negócios e otimizar os serviços de atenção ao cliente.
O estudo refere que o LinkedIn oferece um espaço de interação “onde a experiência de contactos e networking podem proporcionar às empresas e marcas resultados de grande impacto, tanto do ponto de vista comercial como, num plano mais geral, do ponto de vista da reputação”.
Hermínio Santos
Fonte: Briefing