Assim, a primeira tendência apontada pelos profissionais do setor prende-se com a “Maturidade e normalização”, referindo-se à adaptação ao digital por parte das agências criativas, que estão agora a tornar-se mais especializadas nesta área.
A segunda, compreende a integração de serviços, como media e produção, no interior das agências, o que, segundo os profissionais, pode resultar em “dificuldades” para as agências de meios. Apontam, ainda, para as novas estruturas das agências, que se pretende que sejam, cada vez mais, multidisciplinares, reativas e flexíveis.
“A tecnologia não é tudo”, apontam. Isto porque, atualmente, todas as agências se dedicam ao digital, sendo que as que são especializadas nesta área precisam de algo mais para se diferenciarem no mercado.
À medida que os dados continuam a transformar a indústria, nota-se um aumento para a prática de marketing em tempo-real. Sendo que as agências devem trabalhar “dados” e ideias em conjunto.
Nota-se, ainda, que as agências estão a alagar o campo de ação, sendo que se comprometem a “resolver qualquer questão de negócios”, e não apenas aquelas que compreendem o desenvolvimento de ações de publicidade.
No encontro, foi também apontado o envolvimento das agências no desenvolvimento de produtos, adotando, assim, uma primeira abordagem ao consumidor.
Após uma época em que as agencias precisavam provar a sua eficiência através de técnicas para a web, assiste-se ao retorno das histórias comoventes na publicidade.
Devido ao uso de dados, as campanhas podem ser adaptadas, em tempo real, às reações do consumidor. Marketing em tempo real está a acabar com o briefing convencional, sendo que clientes e agências devem desenvolver uma abordagem em cocriação.

