Entre modelos, materiais e cores, são 24 milhões as combinações possíveis para ter um par de ténis original. Seja a partir de uma tela em branco ou de uma das inspirações selecionadas pela DiVERGE, qualquer pessoa pode criar um par que combine com o seu estilo e personalidade. E até o símbolo (o i do nome) pode ser preenchido com algo pessoal no processo de customização, tornando a peça verdadeiramente única. Eis a proposta da marca de calçado que surgiu da vontade de quatro amigos em criarem um projeto “inovador e disruptivo” nesta área.
Fabricados à mão em Portugal, os ténis utilizam apenas “materiais premium” nacionais e de Itália no seu processo de customização, desde as solas aos diferentes tipos de pele e têxteis.
Conta o cofundador e CEO, João Esteves, que a escolha do nome DiVERGE resultou da procura de uma designação que valorizasse as “virtudes” da individualidade e da originalidade. “Queríamos um nome que desafiasse as pessoas a percorrer o seu caminho, seja ele qual for”.
Contra a manada
A DiVERGE desafia os seus clientes a divergirem da multidão, com sneakers customizáveis feitos por encomenda para que representem o seu estilo, preferências e história. “A marca tenta ser entusiástica, inspiradora e otimista, desafiando convenções. Valoriza a originalidade e individualidade, pelo que gosta de questionar a mentalidade de ‘manada’”. Os seus clientes são, pois, pessoas que se importam com o que vestem e calçam como forma de mostrar a sua personalidade e preferências. “Como os nossos sneakers são unissexo e oferecem milhões de combinações possíveis, acabamos por ter um mercado potencial grande, pois podemos ser uma ótima solução para clientes de todos os géneros, idades e gostos”, diz.
De Portugal, claro
Orgulhosamente produzida em Portugal, a marca faz questão de comunicar esta origem – de forma recorrente e clara – uma vez que os seus fundadores consideram fundamental valorizar as competências do País na indústria do calçado. “Felizmente, é algo que tem vindo a ser cada vez mais valorizado pelo mercado”, nota João Esteves.
Digital
Sendo um modelo de negócio digitalmente nativo, a DiVERGE permite alavancar um conjunto significativo de vantagens, assegura João Esteves: “uma rápida resposta ao mercado versus o padrão da indústria, um menor nível de desperdício, uma vez que cada par é feito sob encomenda, e uma inovação de produto dinâmica”.
Já as redes sociais são os canais privilegiados da marca para comunicar com os seus clientes, estando a começar a investir para ter mais alcance. Além disso, trabalha com agências de comunicação nos principais mercados, de forma a aumentar a notoriedade.
Design
“O logotipo foi propositadamente feito para ser simples e intemporal, daí a utilização de linhas clássicas”, explica João Esteves. O detalhe mais relevante é a letra i, que está incompleta. “Está assim porque transformámos o i no nosso símbolo como representação do Eu (I em inglês), para que seja completado por algo com significado para cada um dos nossos clientes”, revela.
Vá para fora
Depois de customizados através da plataforma online, os ténis são entregues em qualquer parte do mundo, em 15 dias, garante o fundador. A exportação é, assim, uma aposta forte do projeto. “Já vendemos para mais de dez países e a exportação representa mais de 2/3 das nossas vendas”, conta. Entre esses países estão Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Espanha e Itália. “Vamos continuar a crescer fora de Portugal, mas teremos sempre gosto em vender no nosso País, pois estamos certos de que temos muitas histórias para contar através dos nossos sneakers”, diz.
Ambição
Ser uma referência para quem quer ter sneakers de qualidade que representem a sua individualidade e o seu caminho. Esta é a maior ambição da marca.