No primeiro estudo de perceção dos critérios ESG, promovido pela OnStrategy, apenas nove marcas se destacam com uma perceção de robustez – entre 70 e 70 pontos. São elas: Delta (72,3); IKEA (71,7); Nestlé (71,4); Cruz Vermelha (70,9); Fundação Champalimaud (70,7); CUF (70,5); Nova SBE (70,4); Lusíadas Saúde (70,1) e Lactogal (70,0).
No que respeita aos setores de atividade, nenhum atinge o nível de robustez, uma vez que todas as avaliações estão abaixo dos 70 pontos. Os setores que registam melhor perceção associada a este indicador são: Saúde, Farmácia e Bem-Estar (69,5); Educação (68,6); Alimentação e Bebidas (66,4); Mobilidade (63,3); e Turismo e Lazer (62,7). Já os setores que registam uma avaliação mais vulnerável são: Luxo e Moda (53,0); Banca, Seguros e Crédito (56,5); e Detergentes e Higiene Pessoal (57,9).
O Managing Partner da OnStrategy, Pedro Tavares, explica que ao desenvolverem este estudo pela primeira vez, constataram que que “apesar de se tratar de um tema já recorrente e permanentemente exposto nos meios de comunicação, e mesmo os cidadãos afirmando-se sensíveis quanto à relevância e importância da sustentabilidade, ainda há um grande desconhecimento destes em relação ao que as marcas e os setores de atividade estão a desenvolver e implementar no que respeita a esta matéria”.
O responsável acrescenta que esta constatação é “tão mais evidente” quando se compara este índice com os que habitualmente a consultora divulga no que respeita à reputação das marcas ou mesmo à responsabilidade social corporativa das mesmas, “em que, na grande maioria dos casos, a avaliação da implementação de práticas de ESG cai mais de 10 pontos quando comparada com esses indicadores”.
O trabalho é desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 –avaliação de estratégia e força – e ISO10668 –avaliação financeira. São calculados 24 atributos associados às dimensões de ambiente, sociedade e governo, tendo por base um trabalho de campo realizado junto de mais de 50 mil cidadãos.