As receitas de 2019 representam um aumento face ao ano anterior, o qual registou receitas agregadas de cerca de 218 mil milhões de euros. No período em análise, 12 empresas do top 100 registaram um “alto desempenho” e reportaram um crescimento de vendas de dois dígitos ao ano e uma margem de lucro líquido também de cerca de dois dígitos. E, pela primeira vez, o top 10 das maiores empresas de luxo contribuíram com mais da metade (51,2%) do total de vendas de bens de luxo das 100 das maiores empresas.
Itália continua a ser o país com o maior número de empresas de bens de luxo, e França é o mercado com melhor desempenho. Por sua vez, os setores de vestuário e calçado continuam a corresponder ao maior número de empresas do top 100.
No que respeita a 2020, apesar de ainda não existir informação pública sobre as receitas agregadas desse ano, a Deloitte diz que se observa a emergência de novas tendências de evolução, no segmento de luxo, devido ao impacto da Covid-19.
“A pandemia está a provar ser, acima de tudo, um acelerador para as marcas adotarem novos paradigmas de criação de valor. Embora o segmento de luxo fosse tímido na transição digital e na aposta na sustentabilidade, hoje, mais do que nunca, as marcas de bens de luxo estão a adaptar-se rapidamente à nova realidade e a reinventar a experiência do consumidor, tanto em Portugal como no mundo”, afirma o líder de Consumo e Partner da Deloitte, Duarte Galhardas.