“Queremos em primeiro lugar ouvir os empresários, ter acesso a dados que nos permitam uma análise do impacto que o setor está a sentir. Sejam associados ou não da APECATE, queremos os empresários connosco. Estamos numa situação excecional, quanto mais unidos estivermos, mais força conseguiremos dar ao setor eventos, que é um dos primeiros a ser afetado”, partilha o presidente da APECATE, António Marques Vidal.
A APECATE diz acreditar que há ainda muito a ser feito e destaca algumas medidas a serem tomadas no imediato, para a sobrevivência das empresas, como: viabilizar o não pagamento de impostos – IVA/TSU/IRS – ou o adiamento do seu pagamento sem juros, já a partir de março; abrir linhas de crédito imediato dirigido a microempresas, médias-empresas e nano empresas; possibilitar períodos de carência a empresas que tenham investimentos/dívidas à banca; e, por fim, colocar em formação remunerada, IEFP, profissionais freelancers/recibos verdes – representam um número elevadíssimo de profissionais que fica sem qualquer apoio.
“O Governo tem tido grande abertura, todos os dias ouve as nossas sugestões e propostas, analisa e vai tomando algumas das medidas que avançamos. Algumas, mas não todas. Consideramos que muitas das medidas já comunicadas poderão ainda não estar totalmente fechadas, poderão ir sendo complementadas, daí que precisemos de trabalhar diariamente”, refere o presidente da associação.