De acordo com a análise, 36,7 por cento dos adeptos entrevistados admitiram mesmo desconhecer o nome do patrocinador principal do seu clube de eleição.
Todavia, “os fãs acérrimos dos clubes são aqueles que criam uma relação positiva face ao patrocinador principal do seu clube e não têm dúvidas em recomendar e até comprar produtos desse mesmo patrocinador”, revela o estudo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a partir do momento em que o adepto é um fã incondicional de determinado clube torna-se, desde logo, fã incondicional do patrocinador da equipa. No mesmo sentido, cria automaticamente barreiras em relação aos clubes rivais e, por inerência, aos respetivos patrocinadores.
Pedro Mendes, autor da tese em causa, refere: “No caso português, não é por acaso que certas marcas optam por patrocinar em simultâneo os três clubes de referência (Benfica, Porto e Sporting) ou ainda por patrocinarem competições em detrimento de um clube específico”. O impacto da dimensão fã destacada no trabalho de investigação tem tido grande impacto no mercado espanhol: “O patrocínio da empresa Teka ao Real Madrid é um exemplo flagrante da força das rivalidades entre emblemas. Os adeptos do Barcelona reagiram de forma negativa deixando de comprar produtos desta marca, tendo-se registado uma diminuição drástica do volume de vendas da Teka na região da Catalunha”, adianta.
Fonte: Central de Informação