Snack académico
Manter uma alimentação saudável, conveniente e sem culpas. É desta tríade que nasce a Snood e a sua primeira marca: Bean’Go. A ideia surgiu em 2015 na mente de Duarte Torres, professor na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, depois de verificar que o consumo de leguminosas entre os portugueses estava bastante abaixo do recomendado: era de 0,6%, quando deveria ser de 4%. Em 2017, junta-se a Alexandre Santos – CEO – e André Amaro para fundar a empresa, cujo primeiro produto é lançado em 2019. “Um snack 100% feito no forno, rico em proteína e fibra e com baixo teor de sal e gordura, possibilitando ao consumidor ter um produto disponível para consumir em qualquer hora do dia e em qualquer lugar”.
Está tudo dito
Bean’go é uma aglutinação das palavras inglesas Bean – que significa feijão – e Go – que significa ir. “A ideia é usar as duas palavras com duplo sentido: em primeiro lugar a fonética leva-nos para o jogo Bingo, o jogo de sorte, e queremos identificar-nos como uma excelente ideia. A segunda é a de um snack de leguminosas conveniente”, explica Alexandre Santos.
Como, logo existo
O logótipo tem um comportamento “dinâmico e green” adquirido pela sua organização tipográfica e identidade cromática. “O próprio naming reforça o lado prático do snack que nos alicia a uma ação”, comenta.
Natureza no ADN
Tem um ADN “naturalmente diferente” e é isso que define a marca, promovendo a introdução das leguminosas na alimentação dos portugueses, de uma forma prática e “absolutamente saudável”. Bean’go é um snack 100% feito no forno fonte de fibra e proteína e ao mesmo tempo com menos sal e gordura. “É um produto único, com uma qualidade nutricional imbatível”, diz o CEO.
O cliente quer…
Saúde, mas sem abdicar do sabor. “Quer consumir snacks sem culpa e quer alternativas para os vários momentos no dia: desde dar aos filhos para levarem para a escola, ao consumo durante a tarde ou mesmo substituir uma refeição”.
60 mil
A marca tem capacidade instalada para 60 mil unidades por mês, que pode ser “rapidamente” dobrada. Se, atualmente, a produção é totalmente escoada para o território nacional, a exportação está no horizonte de “curto a médio prazo”, com a Europa Ocidental como principal objetivo. “Queremos crescer, ser uma referência em Portugal nos snacks e num futuro próximo abrir novos mercados”, conta. “Ainda não trabalhamos com mais nenhum mercado, mas estamos a avaliar oportunisticamente alguns negócios que podem acontecer”, afirma Alexandre Santos. Uma ambição agendada para quando o mercado nacional estiver estabilizado, sabendo que no ano em que surgiu – 2019 – a marca vendeu cerca de 50 mil unidades e aspira a crescer em 2020 “mesmo em conjuntura adversa”.
Digital e natural
A comunicação digital é – naturalmente – privilegiada pela marca, sobretudo as redes sociais. Porquê? “A maioria dos nossos consumidores utiliza estas ferramentas para comunicar e para se informar”, esclarece Alexandre Santos. “Tentamos ter uma comunicação relevante, quer em termos visuais, quer em termos de conteúdo, para conseguirmos estabelecer uma relação mais próxima com o consumidor. Estamos muito atentos a todos os contactos por parte de consumidores e tentamos dar resposta o mais rapidamente possível. Só assim conseguimos criar a credibilidade necessária para nos tornamos uma referência dos snacks”, sustenta, adiantando que a marca suspendeu as habituais sessões de degustação e de amostragem para dar a conhecer o produto, em função das circunstâncias pandémicas atuais. E iniciou uma estratégia e comunicação com nutricionistas “que pudessem atestar a qualidade do produto através das redes sociais e nas suas consultas”.
Convidado indesejado
“A Covid-19 deixou muitos potenciais clientes em stand-by devido à grande incerteza”, observa Alexandre Santos. A solução foi – tal como aconteceu com muitas outras empresas – criar uma loja online, “para conseguir chegar a mais consumidores e para eles pudessem receber os seus snacks em segurança em casa”.