A exposição pretende abordar o facto de estar tudo dentro de “um único grande céu e todos terem direito a um nome”. “Ilhéus” presta homenagem às pessoas “especiais, vibrantes, interessantes e doces” da Ilha de Moçambique, convidando os eborenses a estabelecer um diálogo com estas, mediado pela cor, pela luz e pela sombra que dominam os retratos.
“A artista não está à procura de uma bela fotografia, não está presa à construção mental que induz a observar o sujeito de um ponto de vista principalmente estético. A intenção de Moira é, ao invés, capturar o espírito do sujeito. E o espírito é a própria vida e a sua dignidade. O percurso fotográfico de Moira é uma caminhada constante para encontrar o significado mais recôndito da existência humana”, afirma a curadora, Paola Rolletta.
Esta viagem à Ilha de Moçambique é também uma forma de promover a proximidade de dois territórios com história e património comuns.