Na categoria Print/Digital, o jornalista português Tiago Carrasco foi distinguido pela série de artigos “A incrível história do golpe falhado na Alemanha”, publicada no Setenta e Quatro. Este trabalho teve como foco a tentativa de golpe de Estado, desencadeada pelo movimento Reichsbürger e o príncipe Reuss, Heinrich XIII. Do lado alemão, Fabian Federl e Bhrikuti Rai foram distinguidos pela reportagem “Os frutos da exploração”, publicada na revista Reportagen. Nesta peça, o foco está na vida dos imigrantes nepaleses que chegam ao Alentejo para trabalhar no cultivo de amoras.

Em relação à categoria Áudio/Podcast, Joana de Sousa Dias foi premiada pelo artigo “Na Alemanha do grande quartel fantasma”, que está disponível em formato podcast na TSF. Neste trabalho, a jornalista dá a conhecer Wünsdorf, o quartel soviético em território alemão que se encontra em estado de abandono há quase 30 anos. No mesmo grupo, encontra-se Tilo Wagner pela reportagem “Começar de novo em Portugal”, publicada na rádio Deutschlandfunk, que mostra como Portugal é um destino “de sonho” para quem procura uma vida alternativa e quais as consequências da chegada destas populações estrangeiras para os residentes locais.

Já Jacinto Godinho e Carlos Oliveira são os galardoados em Vídeo/Multimédia, com a reportagem da RTP “PS 50 anos: A raíz alemã”, que relata a história da fundação do Partido Socialista português na Alemanha em 1973.

A cerimónia de entrega do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão vai acontecer no Camões Berlim, na Alemanha, a 3 de maio, quando se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, e vai contar com a presença dos jornalistas vencedores, seguindo-se uma discussão sobre o panorama atual do jornalismo nos dois países.

Simão Raposo