Insight by Briefing: sete olhares sobre a transformação das empresas

“Diferenciar para vencer”. Foi este o mote do Insight by Briefing, com o apoio da Tabaqueira, que reuniu, no NewsMuseum, representantes de sete marcas para partilharem a sua visão sobre a transformação das empresas e dos negócios. E, apesar da diversidade dos setores de atividade, emergiu uma conclusão transversal: a inovação é um imperativo e a experiência de adaptação forçada pela Covid-19 não deixa margem para dúvidas de que é preciso continuar nesse caminho. Veja ou reveja o vídeo.

 

Não foi, porém, a pandemia a guiar o esforço de transformação das empresas. Na Tabaqueira, o posicionamento estratégico já era bem claro na ambição: uma empresa sem tabaco, mais de serviço do que de produto, como atestou o diretor de External Affairs, Rui Minhós.

No mesmo sentido se posiciona a Galp, que, segundo a diretora de Marketing, Joana Garoupa, quer ser cada vez menos uma empresa de combustíveis e, cada vez mais, uma empresa de energia.

Também a MEO quer ir perdendo o lastro de empresa de telecomunicações, para se assumir como uma empresa que proporciona experiências, com um portefólio de serviços alargado, que já inclui energia, como partilhou o diretor de Serviços e Produtos, Tiago Silva Lopes.

Na Nestlé, a transformação em curso visa dar resposta às tendências de consumo, mediante o desenho de produtos que respondam a um consumidor focado na saúde e no bem-estar. E disso deu conta a CMI Strategy & Innovation, Andreia Vaz.

Já na L´Oréal, e de acordo com o diretor de Mass-Beauty, Tiago Melo, o caminho mais imediato é o de fazer o portefólio ir ao encontro das mudanças de consumo impostas pela pandemia, que veio baralhar os segmentos de produtos mais procurados.

Do mesmo modo, a Vila Galé enfrenta desafios muito imediatos: com os hotéis encerrados durante alguns meses e a ausência de turistas, os planos ficaram em espera, determinando uma navegação à vista na estratégia do grupo.

Não é muito diferente na Everything is New. A cultura foi dos setores mais afetados pela pandemia e agora a questão é saber a que ritmo ocorrerá o regresso dos concertos e festivais. O CEO, Álvaro Covões, diz que, para isso, é preciso substituir a cultura do medo pela cultura da responsabilidade.

fs@briefing.pt

 

Quarta-feira, 14 Outubro 2020 11:35


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