Nada, nem ninguém terá escapado aos danos colaterais de 2020, um ano marcante e que ficará certamente para a história da humanidade. Não só pelas mais dramáticas razões, mas também pelo vislumbrar de novas oportunidades para colmatar diferentes necessidades, testar e inovar, afirma o presidente do ISEG Executive Education, Luís Cardoso.
Uma experiência vivida, neste último contexto, pelo ISEG Executive Education que viveu há um ano uma realidade sem paralelo. “As empresas, no atual contexto, querem apostar na valorização das competências das suas pessoas, mas também em reforçar a cultura organizacional, work-life balance e bem-estar emocional dos colaboradores. 2020 foi o melhor ano de sempre do ISEG Executive Education, o que parece demonstrar que fomos capazes de interpretar e responder da melhor forma a estas necessidades”, começa por explicar.
Os reptos foram, contudo, muitos e desafiantes q.b., como superar as expectativas. “Num primeiro momento, necessitámos ser ágeis, respondendo ao confinamento e transferindo a oferta para online, assegurando a business continuity. Para tal, o ISEG investiu na formação do corpo docente e em equipamento tecnológico de forma a assegurar boas condições para live streaming”, prossegue Luís Cardoso.
Ultrapassado o impacto inicial e ajustada a estratégia e método operacional, atualmente o foco da ISEG está na inovação e em metodologias diferenciadoras, de modo a oferecer ao mercado conteúdos relevantes e em formatos adequados aos participantes. “Consultamos ativamente o mercado para identificar as áreas que são críticas a cada momento. Desenhamos novos programas, atualizamos programas já existentes para ir ao encontro de novas necessidades de empresas e participantes. Lançámos programas em blended learning, que permitem novas abordagens e maior reach geográfico, combinando as vantagens das sessões presenciais e do digital learning”, acrescenta.
Paralelamente, o ISEG Executive Education desenvolveu programas online, síncronos e assíncronos, assentes numa “metodologia inovadora” designada de Sprint, em que os participantes têm momentos de aprendizagem em grupo, assim como acesso a ferramentas que permitem aprendizagem self-paced.
“Tem sido um modelo com muito sucesso nos programas customizados para empresas como é o caso da CGD e da Fidelidade. A partir de setembro, contamos alargar esta oferta para programas executivos em formato aberto. Esta crise trouxe uma excelente oportunidade para testar, inovar e aprender a fazer diferente. Estamos muito confiantes para o próximo ano letivo e entusiasmados com alguns projetos que farão a diferença na formação do nosso país”, nota.
Em todo este processo de transição e adaptação a um novo método de funcionamento, o ISEG Executive Education adotou meto metodologias diversificadas, uma vez que Luís Cardoso considera existir “uma lacuna profunda entre a formação tradicional e a formação transformadora capaz de criar impacto eficaz numa organização”, seja ela qual for.
“Procuramos desenvolver formação capaz de se traduzir em mudanças nos mindsets e na forma de trabalhar dos gestores e colaboradores das organizações. Para tal, acreditamos que os participantes devem ser conduzidos numa jornada de exposição, experiência e prática. Acreditamos que a formação se traduz em maior valor para os participantes através da aplicação e prática direta. Assim, procuramos que todas as sessões sejam dinâmicas por natureza. O objetivo é encontrar o equilíbrio correto entre a experiência teórica, prática e o hands-on”, justifica.
Assim sendo, no último ano, o ISEG Executive Education desenvolveu um conceito de aula designado de “Practice Clinics®”, que pretende refletir precisamente esta dinâmica. “O ritmo em constante mudança da experiência de aprendizagem é desenhado para garantir os melhores resultados e contribuir para uma maior retenção dos conceitos apresentados. Realizamos “Pratice Clinics®” em áreas comportamentais, em data, em métricas, em finanças, entre outros”, avança o presidente do ISEG Executive Education.
Além disso, foi introduzido o conceito de Media Center, desenvolvido especificamente para os seus programas. Trata-se de um conjunto de conteúdos de multimédia (artigos, livros, podcasts, vídeos proprietários do ISEG Executive Education, vídeos de fontes externas, estudos de caso, ferramentas práticas, simuladores, casos multimédia) especialmente selecionados e curados, tendo em conta os principais desafios e objetivos de cada programa. “Alguns conteúdos são usados na preparação para as sessões e outros são materiais de desenvolvimento que cada participante pode usar de acordo com os seus próprios objetivos e áreas de maior interesse”, específica, adiantando que, em muitos programas, foi introduzido “o conceito de Workbook, que é sempre um documento proprietário do ISEG Executive Education e específico de cada programa, que ajuda os participantes a navegar pela sua learning journey, construindo insights e trabalhando as competências mais pertinentes para cada programa.”
O ISEG Executive Education já contava com várias soluções diferenciadoras para fazer formação, como o XLAB – Behavioural Research Lab, que permite desenvolver e conduzir experiências e estudos de comportamento de consumidor e de tomada de decisão. “O laboratório está equipado com eye-tracking technology e sistemas de medição de dados psicofisiológicos. A aplicabilidade destes estudos é imensa e o potencial de formar gestores na perspetiva de criação de experiências comportamentais para colaboradores ou clientes é algo verdadeiramente diferenciador”, garante Luís Cardoso.
Simuladores, bootcamps, Data Dives (com programação em Python ou outras linguagens), estudos de caso, trabalhos de grupo, coaching, mini quizzes gamificados, live projects, discussões de caso painéis de convidados, self-assesments, checklists, fishbowls, entre outros, são outras das ferramentas utilizadas pela ISEG Executive Education.