Sobre a forma como a McCann está a viver este período, afirma-se na dicotomia entre “uma certa serenidade em relação à forma como está a ser gerida a questão sanitária e uma certa ansiedade em relação a como vai a economia ser impactada pela crise global”. A agência divide-se entre um “pico grande de trabalho com vários clientes muito ativos” e outros “fortemente impactados pela crise”, estando mesmo as unidades de eventos e ativação de marca “praticamente paradas, refletindo sobre a reinvenção do seu papel e do seu modus operandi”.
E quando se recuperar a normalidade o que vai mudar em termos de Marketing? Luís Pereira Santos questiona: “O que será isso da normalidade, porque a mesma não será certamente? Quando teremos um novo modus operandi estável o suficiente para o considerarmos o novo normal?” Até lá, o maior desafio, diz, será como juntar pessoas à volta de uma marca e como se apropriar dos momentos de socialização. “Isto, sem eventos, sem concertos e sem ativações, pelo menos nos termos que conhecíamos”.
“O segundo maior desafio será garantir que não há um fechamento de mentalidades, apesar da diminuição do turismo. Por muito que se questionasse o volume de turismo que tínhamos até há uns meses, os benefícios de abertura de mentalidade eram óbvios”, observa.