O MOTELX voltou com filmes, materclasses, convidados especiais e até um livro. Hoje, o cineasta Jacques Molitor garante presença no festival, e, no dia seguinte, pelas 19 horas, traz “Wolfkin”, a sua segunda longa-metragem. Quando for meia-noite em ponto, a mítica Sessão Dupla regressa ao festival com dois novos filmes sobre adolescentes em perigo: o body horror from outer space “The Seed”, do inglês Sam Walker; e “Deadstream”, do casal norte-americano Joseph e Vanessa Winter.
Já amanhã, sábado, “Coisa Ruim”, a já clássica joint venture de Tiago Guedes e Frederico Serra, é um dos títulos que a organização destaca. Nessa mesma tarde, vai ser lançado o livro “O Quarto Perdido do MOTELX – Os Filmes do Terror Português (1911-2006)”, um registo inédito, com o carimbo do festival, sobre a cinematografia de terror lusitana desconhecida. Às 21 horas, haverá uma oportunidade rara de assistir à projeção de “Erotic Symphony”, do lendário e perverso cineasta espanhol Jess Franco.
No domingo, a fechar o fim de semana e para o penúltimo dia do festival, está reservado “Resurrection”, do norte-americano Andrew Semans. Ao final da tarde, “Final Cut”, de Michel Hazanavicius – o filme de abertura de Cannes este ano –, traz zombies e sangue em doses impróprias para consumo; e Paulo Branco, “O Produtor do Terror Português”, protagoniza uma masterclass gratuita.
O Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa costuma decorrer no Cinema São Jorge, mas, este ano, alargou-se a mais espaços da cidade, como: o Teatro São Luiz, o Convento São Pedro de Alcântara e o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.