Entre as escolas, estão a ETIC, a FLAG, a Lisbon Digital School, a EDIT e a Academia CCP que são, simultaneamente, parceiras desta iniciativa. As inscrições estão abertas para alunos do ensino secundário e para pessoas com o 12.º ano de escolaridade que demostrem interesse e talento.
Juntamente com as bolsas inicia-se o programa de mentoria, em que profissionais voluntários apoiam e orientam jovens sobre diferentes disciplinas da criatividade, design, publicidade e comunicação comercial. Por fim, irá promover ainda, junto das empresas e entidades empregadoras, um pacto para assegurar a igualdade de oportunidades no mundo laboral.
“O Zona II não é um projeto para ajudar jovens da periferia, é um projeto para que estes novos talentos nos ajudem a nós. Aos criativos, à nossa indústria. Deixámos que a nossa área se tornasse demasiado homogénea e sofremos todos com isso. Falta cor, sabor, som, diferença, partilha, discussão e aprendizagem. Não queremos mudar a indústria da noite para o dia, mas sim uma pessoa de cada vez. Para sermos todos mais ricos, mais criativos e cada vez melhores”, comentam os fundadores do projeto.
“A boa recepção que o Zona II tem tido é a prova de que ele faz falta. Este ano é o primeiro de muitos, esperamos, e serve sobretudo para aprendermos. Como se muda o paradigma? Como conseguimos um mercado mais diverso e inclusivo, que reflita de verdade a diversidade de pessoas a quem nos dirigimos? Começamos com mais perguntas do que respostas, mas temos mais de 100 pessoas do nosso lado, profissionais, agências, estúdios, produtoras, dispostos a ajudar a mudar o estado das coisas”, conclui a presidente do Clube de Criativos de Portugal, Susana Albuquerque.