O que é sustentabilidade? Para o Grupo Bel, significa iniciativas de melhoria contínua para preservar os recursos naturais, otimizar o valor nutricional dos seus produtos, aumentar a sua acessibilidade e incentivar o desenvolvimento sustentável no setor dos laticínios. “A Bel acredita que apenas pode prosperar a longo prazo com um modelo de negócio sustentável que garanta a disponibilidade dos recursos, a contínua preferência dos consumidores e a melhoria da produtividade do negócio”, revela a Marketing Manager de A Vaca que ri, Babybel e GoGo squeeZ, Rita Fernandes.
Além de disponibilizar alimentos saudáveis e responsáveis para as famílias, a empresa pretende, assim, trabalhar na inovação de produtos à base de plantas, oferecendo soluções que combinem matérias-primas lácteas com vegetais ou leguminosas, numa estratégia que visa tornar as suas marcas “ainda mais inclusivas e responsáveis”.
Uma das iniciativas nesse sentido junta a GoGo squeeZ à Sociedade Ponto Verde. Trata-se da Missão Recicla, um projeto que tem como objetivo incentivar as famílias a reciclarem as saquetas usadas, para serem transformadas em equipamentos de exterior, tornando “os recreios das escolas e organizações sociais portuguesas ainda mais divertidos”.
Vai, assim, doar equipamentos de recreio “criados a partir de plásticos mistos colocados nos ecopontos amarelos nos quais se incluem as embalagens GoGo squeeZ. “Estimamos doar no total do ano cerca de 40 equipamentos tais como, jogos do galo e casinhas para brincar, o equivalente a mais de dois milhões de embalagens”.
“As famílias portuguesas podem participar nesta missão através de um gesto tão simples como o colocar as embalagens usadas de GoGo squeeZ no ecoponto amarelo. Desta forma, estão a contribuir para ajudar a dar uma segunda vida às embalagens do produto e a fazer a diferença por um planeta melhor. É muito importante para nós fazer o que é certo para o futuro das famílias e acreditamos que, juntos, podemos causar um impacto positivo, quer na vida das crianças de hoje, que serão as gerações de amanhã, quer no ambiente”, comenta a Marketing Manager.
Também a marca A Vaca que ri materializa preocupações com a sustentabilidade. Aqui, a luta contra o desperdício alimentar vive-se não só nas fábricas, como em todas as fases da sua cadeia de valor, desde o produtor até à mesa. No final do ano passado, a marca uniu-se à ‘Too Good To Go’, com a finalidade de aumentar a sensibilização dos consumidores portugueses para os diferentes prazos de validade e, assim, reduzir o desperdício alimentar em casa. Mais de um milhão de caixas de porções A Vaca que ri de 16P e 24P incluíam um rótulo no interior com informação que encorajava claramente os consumidores a confiar nos seus sentidos para observar, cheirar, provar o produto e determinar se este pode ser consumido para além da data indicada, antes de deitar fora.
Já o Programa Leite de Vacas Felizes, impulsionado pela marca Terra Nostra, apresenta-se como um caso de estudo por parte do grupo. Garante a pastagem 365 dias por ano e “os mais rigorosos critérios de qualidade, sustentabilidade e bem-estar animal, deram origem à conquista de um prémio internacional atribuído pela ONG “Compassion in World Farming”. “Graças aos mais rigorosos critérios de qualidade e segurança alimentar, e graças a uma exploração leiteira eficiente e sustentável, Terra Nostra revelou uma redução significativa no seu impacto ambiental. É que a pegada de carbono do Leite de Vacas Felizes, que pastam em liberdade, é 32% inferior às que vivem fechadas em estábulos”, revela Rita Fernandes.
Transversal ao grupo é o uso de “embalagens com o melhor perfil ambiental, promovendo, sempre que possível, uma economia circular, sem comprometer a qualidade e a segurança alimentar” dos produtos. É o caso da tampa de origem biológica do Leite de Pastagem Terra Nostra ou da embalagem totalmente reciclável e com incorporação de 30% de materiais reciclados do snack Limiano Pausa. Uma percentagem que a marca está empenhada em aumentar. Além disso, “todas as embalagens de cartão que usamos têm certificação FSC (provenientes de fontes responsáveis) e parte delas provém de cartão reciclado”, observa.
A estratégia da empresa continuará, pois, a assentar numa comunicação que enalteça o propósito de marca, nestas questões sociais, mas também o lado nutricional, reforçando “o forte posicionamento das marcas no segmento de produtos saudáveis e continuar a promover o bem-estar e a melhoria dos hábitos alimentares dos portugueses”.
Os compromissos da empresa passam por – até 2025 – criar embalagens 100% recicláveis e/ou biodegradáveis – um valor que está hoje nos 81%; e atingir a neutralidade carbónica das operações do grupo; e ter uma produção leiteira sustentável. “Em 10 anos, a Bel reduziu as emissões de gases com efeito estufa em 59%”, comenta Rita Fernandes. “E está a trabalhar ao lado da WWF França há mais de sete anos num conjunto de diretrizes internacionais que visam apoiar a produção de lacticínios, junto dos produtores de leite, para promover, por exemplo, a utilização de rações sem OGM para rebanhos leiteiros, pastagem e novos modelos de negócio agrícolas”, remata.