No Lidl, a sustentabilidade é transversal. Palavra de Vanessa

A estratégia de sustentabilidade do Lidl é transversal a toda a cadeia de valor, materializando-se desde a seleção de produtores e fornecedores até à adoção de boas práticas em matéria de economia circular. E passa exclusivamente pelo ambiente, mas, igualmente, pela responsabilidade social, como atesta a diretora de Comunicação em Portugal, Vanessa Romeu.

 

A sustentabilidade faz parte do ADN do Lidl e é vivida integralmente através da adoção de boas práticas económicas, ambientais e sociais ao longo da nossa cadeia de valor, centrando-se na política de oferecer qualidade ao melhor preço. A garantia é deixada pela diretora de Comunicação Corporativa, Vanessa Romeu, segundo a qual o retalhista pretende ser a primeira escolha do cliente, porque pode confiar na qualidade dos produtos, ao melhor preço e com elevados padrões sociais e ambientais, assente numa gestão eficiente das operações. “Estamos conscientes da nossa responsabilidade perante a sociedade e o ambiente, enquanto uma das principais cadeias de retalho a operar em Portugal, e trabalhamos diariamente para tornar as nossas atividades comerciais o mais sustentáveis possível, em conjunto com os nossos fornecedores, parceiros e colaboradores. Este é o nosso caminho do amanhã”, sublinha, referindo-se ao mote da estratégia de responsabilidade corporativa. Uma estratégia alicerçada em três princípios de atuação responsável e sustentável: promoção de estilos de vida sustentáveis, proteção do planeta, e apoio às comunidades locais. “A partir destes princípios, melhoramos continuamente o nosso negócio para criar valor para a nossa sociedade, parceiros comerciais e muito importante para os nossos colaboradores”, afirma.
O primeiro alicerce assenta em três fundamentos: a promoção de uma economia circular, um consumo responsável e um estilo de vida saudável, com Vanessa Romeu a dar conta da adoção de políticas de compra sustentáveis com o objetivo de garantir origens responsáveis dos produtos de marca própria e contribuir para um consumo mais consciente. E concretiza com os programas de sensibilização desenvolvidos, desde 2011, com as direções-gerais de Educação e de Saúde, nas escolas de 1.º Ciclo.

O apoio às comunidades locais materializa-se através da dinamização de campanhas que visam a ajuda direta com doações alimentares e não-alimentares, o financiamento de projetos de desenvolvimento e a sensibilização para problemáticas da sociedade. É o que acontece com o programa Mais Ajuda, em que o Lidl desafia IPSS e startups a desenvolverem projetos inovadores com impacto social, capazes de encontrar novas respostas para problemas sociais. Na 2.ª edição os idosos serão os beneficiários e o programa irá entregar 333 mil euros em prol de um envelhecimento feliz e saudável. Ainda em matéria de apoio local, a intervenção em contexto de pandemia fez-se sob o mote “Ajudar quem mais precisa”, e envolveu a entrega de 67.600 bens de primeira necessidade ao Banco Alimentar Contra a Fome, bem como a entreha de dez mil refeiçoes a sem-abrigo e a doação de 130 mil máscaras cirúrgicas à União das Misericórdias, para ajudar os residentes em lares.

Quanto ao compromisso com a proteção do planeta, assenta no mote “Reset Plastic” e passa pela eliminação de plástico em excesso, pela substituição por embalagens mais ecológicas, pela redução da dimensão das embalagens e pela transformação dos resíduos plásticos. Com o projeto TransforMAR, pelo 3.º ano, o Lidl Portugal desafiou os  veraneantes a colocarem os seus resíduos plásticos e de metal num depósito próprio, em 15 praias do país, com o compromisso de, este ano, os transformar em donativos monetários para 15 IPSS locais. Além disso, assumiu um compromisso de mobilidade sustentável, com a instalação de mais de 40 postos de carregamentos rápido nas lojas, assim “aliando a conveniência à democratização da sustentabilidade”. Trata-se de um investimento de um milhão de euros, que permite viajar de norte a sul do país com energia verde.

“No Lidl há uma aposta integrada, com a implementação de medidas nas mais diferentes áreas da operação, nas propostas de valor apresentadas ao cliente e nos programas de promoção da sustentabilidade com impacto social”, sublinha Vanessa Romeu, dando conta de que está em marcha uma estratégia a 360º graus. Implica reduzir em 20%, e até 2025, o plástico nas embalagens de marca própria e tornar 100% das suas embalagens o máximo reciclável. “Fomos a primeira cadeia de retalho em Portugal a descontinuar a venda de plásticos descartáveis (menos 12,5 milhões de copos e de cinco milhões de pratos/ano) e a eliminar a venda de sacos de plástico para transporte de compras (menos 25 milhões de sacos/ano)”, destaca, notando que estão também a ser eliminados os microplásicos dos produtos de cosmética e higiéne pessoal. Paralelamente, foi lançada uma alternativa 100% reutilizável para transporte de frutas e legumes (Green Bags), as cuvetes de plástico foram substituidas por cartão, na zona das frutas e legumes, e o plástico preto nas carnes foi também substituido, para melhorar a sua reciclabilidade. No que toca ao plástico reciclado, está presente em garrafas de água, embalagens de guardanapos e de papel higiénico, entre outros. O vestuário não foge a esta preocupação. Em agosto de 2020, foi lançada a coleção de calçado casual e desportivo “Ocean Bound Plastic”, da marca própria Crivit, lcom a parte têxtil feita 100% a partir de plástico reciclado, dos quais 25% recolhido nas praias, ilhas e zonas costeiras. E em outubro, seguiu-se uma coleção de casacos acolchoados para adultos, com a certificação Global Recycle Standard, que garante o seu fabrico a partir de material 100% reciclado, assim como práticas ambientais, sociais e químicas responsáveis a nível de produção. O enchimento dos mesmos era 100% feito a partir de garrafas PET recicladas.

“O Lidl segue uma estratégia de aquisição de um volume crescente de produtos certificados, que garantem o bem-estar e o respeito pela natureza e pelo ser humano, protegendo os direitos humanos e as condições laborais e direitos sociais dos produtores de matérias-primas”, realça a diretora de Comunicação Corporativa. No que respeita à certificação, aponta o compromisso com o cultivo sustentável de café, chá e cacau com selos Fairtrade, Rainforest Alliance, Bio e UTZ, que asseguram aos consumidores que os produtos respeitam as melhores práticas de comércio justo e respeito pelo ambiente. Indica ainda que o Lidl foi “a primeira cadeia de retalho” em Portugal a garantir a totalidade do seu bacalhau proveniente de pesca sustentável, com certificação MSC, e que privilegia produtos de aquicultura sustentável, com certificação ASC. No caso das frutas e legumes, destaca-se a certificação Global G.A.P., que exige a 100% dos fornecedores desta categoria, garantindo uma aplicação menor de pesticidas, o que contribui para a diminuição da poluição.

“No Lidl, preocupamo-nos em investir no aumento de produtos sustentáveis, pelo que somos exigentes na seleção dos nossos fornecedores, sendo uma forma de integrarmos na primeira fase da cadeia de valor a nossa responsabilidade social e ambiental, que se repercute na confiança que os clientes têm nas nossas marcas, de qualidade ao melhor preço. Trabalhamos lado a lado com os nossos fornecedores para os ajudar neste sentido, garantindo um sortido variado, completo e com a máxima qualidade ao melhor preço, para responder aos desejos e necessidades dos nossos clientes”, enquadra a porta-voz.

No seu entendimento, o setor do retalho tem dado “um importante contributo” em matéria de sensibilização dos consumidores, pois “as empresas têm uma relação direta com os padrões de consumo da população em geral”. “O consumidor está cada vez mais consciente da importância do seu consumo individual no planeta, e as empresas da distribuição estão a acompanhar esta tendência, através do desenvolvimento de novas propostas que permitam satisfazer este crescimento da procura mais consciente”, conclui.

briefing@briefing.pt

 

Quarta-feira, 21 Abril 2021 11:19


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