Foram cancelados eventos por todo o País, que se iriam realizar entre janeiro e abril. A APSTE teme que, após a confirmação do confinamento geral, a situação “piore substancialmente”.
“Ao contrário do que acontece com outros setores de atividade, também bastante afetadas por este contexto, a verdade é que grande parte das nossas empresas estão praticamente sem trabalhar desde março do ano passado e algumas das medidas mais recentes tomadas pelo governo, ao limitar eventos corporativos até cinco pessoas, por exemplo, só vieram destruir o pouco que havia. Agora, que começava a surgiu algum trabalho e vários dos nossos associados já tinham eventos agendados até abril, surge esta nova ameaça de confinamento que significa a perda imediata de receitas fundamentais para a sobrevivência de várias empresas”, justifica o presidente da APSTE, Pedro Magalhães.
A APSTE diz ainda que está na altura de o governo trabalhar com o setor na criação das condições necessárias, para que possam trabalhar sem comprometer a saúde de ninguém. “Seja com testes rápidos à entrada, seja com a obrigatoriedade de eventos ao ar livre, seja com a necessidade de garantir distanciamento de segurança e a utilização de máscara, o importante é que os portugueses possam desfrutar dos seus eventos em segurança e nós possamos desenvolver a nossa atividade”, acrescenta o responsável.