O futuro do consumidor

2020 foi tudo menos o que tínhamos previsto no final de 2019. Ninguém esperava uma pandemia, menos ainda contava com mais uma potencial crise financeira. A maioria das marcas olhavam para os seus sectores com potencial de crescimento, com foco nos seus clientes e com o propósito de melhorar a sua experiência. De repente tudo mudou.

O mundo mudou e todos os dados que tínhamos deixaram de fazer sentido. E enquanto nos tentamos adaptar a tudo aquilo que 2020 nos trouxe temos ao mesmo de tempo de olhar para 2021 e entender o que toda esta disrupção significa para os atuais e futuros clientes, para a sua experiência e relação com as marcas.

É porque se estivermos focados no cliente de hoje, sem olhar para o futuro, assim que acabarmos de construir a experiência ideal, para o mundo atual em que vivemos, esses mesmos clientes já vão ter partido. Se queremos ter sucesso temos de jogar na antecipação. Temos de nos concentrar naquilo que as pessoas vão querer no futuro, de forma a que quando o queiram, já o consigamos oferecer.

Assim, quanto mais conseguirmos olhar para o que aí vem, mais disruptivos e interessantes para os clientes vamos conseguir ser. E para olhar para o futuro é necessário entender, como o cliente pensa, como ele age, o que ele sente, e sobretudo como é que a sua realidade se está a modificar. Quais as necessidades ao dia de hoje, mas como eles vão evoluir. Porque se o mundo se altera, e vai continuar a alterar, então as necessidades das pessoas também vão mudar.

O fundamental é entender em que ponto estão os consumidores, com o claro objetivo de entender para onde vão evoluir e como nos vamos melhor relacionar com eles.

Pedro Miguel Garcia, Head of Marketing da bet.pt

Terça-feira, 17 Novembro 2020 11:56


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