Em termos reais (considerando a inflação), o mercado deverá crescer 1,2% este ano e 2,4% no próximo.
A ausência de grandes eventos para 2015 justifica, segundo o relatório, que os valores para este ano sejam menos positivos que as previsões do ano passado.
A Índia e a China são os mercados onde se estima que a publicidade mais aumente, respetivamente 16,1% e 9,0%, embora registem elevados níveis de inflação. No Reino Unido espera-se uma melhoria de 6,6%. Em sentido oposto, antecipa-se uma quebra de 13,1% do mercado publicitário na Rússia e de 0,2% em França, os únicos dois mercados em que a instituição prevê quebras em 2015.
A Internet continua a ser o meio de crescimento mais forte para este mercado, estimando-se um acréscimo de 16,1% em 2015 e de 12,9% em 2016. Pelo contrário, a publicidade televisiva poderá cair 1,9% em 2015 voltando, no entanto, a subir 2,5% no próximo ano.
Os Jogos Olímpicos do Rio e a eleição presidencial nos EUA são alguns dos grandes eventos que ocorrerão em 2016 e que explicam as projeções mais favoráveis para esse ano. A Índia (mais 12,4%), o Brasil (mais 7,7%), a China (mais 7,1%) e o Reino Unido (mais 6,0%) serão os mercados com maior aumento de publicidade em 2016. A Rússia é o único país onde se espera nova quebra das receitas em 2016 (menos 1,1%).