Na BDR, definem o propósito como algo “genuíno, a essência de uma marca, uma característica de dentro para fora. E começa nas pessoas, porque os negócios e as relações são de pessoas para pessoas”. E acreditam que comunicá-lo passou a ser uma missão das insígnias e que todas elas devem ter oportunidade de comunicar – ou não fosse ela uma empresa que produz suportes de comunicação.
É por isso que o seu propósito é “servir o mercado com soluções de comunicação sustentáveis, que agreguem valor ao cliente e à sociedade e sejam acessíveis a todos”, aliando a capacidade de adaptação da empresa às necessidades de cada cliente, para que também eles possam transmitir o seu propósito, em qualquer circunstância.
A marca apoia ativamente entidades e iniciativas sociais, como: Paramédicos de Catástrofe Internacional, Coração na Rua, Artistas Pintores Com a Boca e o Pé, Quercus, entre outras. Além disso, aderiu ao “Portugal Sou Eu” – ainda no tempo em que era “Compro que é Nosso” – com o objetivo de, como empresa 100% portuguesa e orgulhosa do seu País, poder contribuir para a dinamização e divulgação do programa, ajudando a defender o que de melhor se faz e a consciencializar os consumidores que o que é “nacional é bom e recomenda-se”. A administradora da BDR considera que “os portugueses estão mais sensibilizados para comprar produtos nacionais, unidos pela consciência que essa escolha fará o País progredir” e afirma – no plural – que, na empresa, se sentem orgulhosos por conseguirem reunir todas as condições necessárias para baixar os preços das bandeiras, o produto core e o mais vendido. “E não, não foi uma jogada comercial”. Foi, sim, algo que tem vindo a ser trabalhado e, com os desafios que a pandemia trouxe para as marcas, decidiram que era o “timing perfeito” para o fazer, “ajudando, assim, as empresas a não deixarem de comunicar, com custos mais baixos, e continuassem também elas na luta pelo seu propósito”.
Também ao meio ambiente têm uma palavra a dizer: “sabia que o tecido da bandeira não é composto por plástico?”. A BDR dá primazia a materiais certificados, leves, mais resistentes, com diversas aplicações e que exijam meios de transporte mais pequenos. Desta forma, o facto de serem mais duradouros, permite que sejam utilizados mais vezes e que, no final do seu tempo útil de vida, possam ser reciclados. A empresa não só ajuda na redução de custos de transporte e na aplicação dos produtos em muitas situações, como, de forma indireta, contribui para que haja menos emissão de CO2.
No que respeita à sua essência, a BDR diz mover-se pelos valores que formam cada momento dos seus 13 anos de história. É uma “marca simples e genuína, em evolução, com valores próprios, sentimentos e atitudes, no que faz, comunica e defende”. Valoriza a proximidade com todos os seus clientes, diariamente. A administradora acrescenta que “uma reputação sólida é inspirada por um propósito sentido e enraizado”, até porque num setor “em que todos parecem iguais ou muito idênticos é preciso primar pela diferença”.
A marca assume uma causa e o consumidor valoriza isso. Bárbara Magalhães refere que são vários os estudos que mostram que, no momento de optar por determinada empresa ou produto, é “frequente” o cliente ter esse fator em consideração, especialmente em públicos mais jovens. “Mas é uma tendência que tende a ser generalizada”, defende.
O mundo mudou e o consumidor também. Este valoriza cada vez mais as marcas que apoiam causas e que assumem um certo cuidado para com a sociedade. “O preço continua a ser um fator importante, mas já não é tão determinante, pois o lado mais emocional, mais humano e de responsabilidade social tem assumido, cada vez mais, um peso decisivo”, defende, recordando que, atualmente, as marcas dirigem-se a um público cada vez mais “exigente, evoluído e informado”; e, ao mesmo tempo, que distingue “com facilidade o que é verdadeiro daquilo que não é”.
“Gerir marcas em alturas de crise não é fácil, existem vários fatores a ter em conta, sendo o maior construir ou reforçar relações com um propósito muito claro”, defende Bárbara Magalhães.
A adaptação contínua e a reinvenção, motivadas pela mudança de comportamentos e pela aceleração que está a acontecer nos meios digitais, é – na opinião da administradora da BDR – o que deve ser feito pelas marcas depois da pandemia.
“É tempo de eliminar da equação a postura mais comercial e, mais do que nunca, adaptar as suas estratégias de marketing para dialogar e criar relações com os seus clientes”. Até porque as empresas têm, agora, a oportunidade de encontrar a “fusão perfeita” entre os seus objetivos e as necessidades sociais, bem como atrair o seu público para os impactar de uma forma positiva. “Claro, sempre com coerência e consistência”.