O que o Jorge leva para a One? Experiência e neurónios

Chama-se One mas é uma agência “com os dois lados do cérebro bem desenvolvidos”. É assim que o português Jorge Teixeira define, ao Briefing, a agência digital brasileira para onde acaba de entrar como diretor criativo e para a qual espera contribuir com “experiência” e “neurónios”.

A One é a terceira agência da aventura brasileira de Jorge. Uma aventura que tem um ano e nove meses: “Primeiro na Havas, agência que me abriu as portas e onde aprendi o que é trabalhar na escala Brasil. E, depois de uma irrelevante e curtíssima passagem pela Borghi/Lowe, cheguei à Agência Click Isobar, uma das agências mais admiradas do Brasil: competente, inovadora, organizada, inquieta”.

” Agora, a One é uma agência muito especial”, sublinha ao Briefing. E explica o elogio: “Por um lado, tem um impressionante nome no mercado por ser uma agência que entrega resultados, é muito eficiente em estratégia, em compra de mídia, em performance. Por outro lado, sempre foi uma agência de artistas, é uma agência que se orgulha de ter pessoas que, para além de serem criativos ou gestores de projeto, têm uma atividade artística ativa – são músicos, ilustradores, grafiteiros”.

Tem outro atrativo: é a agência digital do Bradesco, um dos maiores e mais respeitados bancos do Brasil e “só isso é um enorme estímulo e responsabilidade para fazer bom trabalho”.

Desde que chegou ao Brasil, Jorge Teixeira não tem parado. Entrou num mercado que – diz – “tem uma escala e uma dinâmica extraordinárias”, não apenas devido à sua extensão continental mas também porque “as grandes marcas e os grandes anunciantes fazem de São Paulo a sua capital para toda a América Latina”.

A dinâmica é “ainda maior” nas agências digitais, ressalva: o mercado “está em grande desenvolvimento, consegue captar cada vez mais investimento e consegue também atrair cada vez mais talento – mais e melhores profissionais”.

É, por isso mesmo, um mercado “onde se trabalha muito”. E onde, de uma maneira geral, os portugueses “são queridos pelas pessoas e respeitados profissionalmente”.

fs@briefing.pt

Sexta-feira, 08 Agosto 2014 12:01


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