O estudo diz que não mudou apenas o “quando” e “onde” se trabalha, mas também o “como” e “porque” se trabalha para uma organização, uma vez que esta questão depende cada vez menos da própria empresa e mais das pessoas que a formam.
As nove tendências que, segundo a LLYC, irão marcar a comunicação e gestão do talento em 2022 são a mudança para um modelo de trabalho que dá mais autonomia ao trabalhador; a desconexão digital; o surgimento de novos espaços de proximidade, conveniência e sociabilização de equipas, o modelo misto de trabalhar e estar de férias, conciliando o trabalho à distância, fora da residência habitual; e a criação de novos rituais além do tradicional team building.
Além destas, há também uma tendência para aumentar o vínculo e o engagement dos profissionais; colocar o foco do recrutamento no potencial candidato e não no empregador; procurar perfis que sejam capazes de gerir e resolver um grande volume de problemas e de imprevistos e de se moverem em ambientes de mudança constante; e, por fim, a criação de um ecossistema de experiência completo dentro e fora das organizações.
“Quando se trata de talento, as empresas têm dedicado muito tempo a debater questões que já não são tão relevantes. “Teletrabalho sim, teletrabalho não” é uma discussão do passado. Estamos num contexto que torna essencial repensar e reforçar a cultura empresarial, a fim de aumentar a ligação e o engagement com propósito com os profissionais”, afirma a diretora sénior de Engagement e Deep Digital Business da consultora, Marlene Gaspar.