Organizações devem reduzir tempo de deteção de ameaças

Esta é uma das conclusões do Relatório Semestral de Segurança da Cisco, que analisou as principais tendências de cibersegurança durante a primeira metade de 2015. O documento revela como a evolução para a Internet of Everything e a transformação digital estão a contribuir para o aparecimento de ciberameaças mais sofisticadas e persistentes.

Com uma taxa de sucesso de 40%, o Angler é atualmente um dos exploit kits mais sofisticados, sendo utilizado para tirar partido das fraquezas de Flash, Java, Internet Explorer e Silverlight e para evitar ser detetado através de domain shadowing, uma técnica que utiliza o registo dos domínios de utilizadores para criar subdomínios e inserir conteúdos maliciosos.

A Cisco verificou ainda que, nos últimos seis meses, o aumento da exploração de vulnerabilidades do Adobe Flash (+66% que em 2014) deveu-se, principalmente, à falta de patching automatizado nas empresas e às escassas atualizações imediatas efetuadas pelos consumidores.

O Ransomware – malware que restringe o acesso a determinadas partes do sistema infetado e pede um resgate em troca da eliminação – também continua a ser lucrativo para os cibercriminosos. Já o Dridex ou campanhas mutáveis em marcha, conseguem evitar facilmente medidas de segurança.

O relatório da Cisco explica que é necessária a redução drástica dos tempos de deteção, que atualmente se situam entre os 100 e os 200 dias. Isto pode ser conseguido através de soluções de segurança integradas, contratação de especialistas em cibersegurança ou estabelecendo um quadro regulador global, no qual participem Governos e empresas.

fibra@briefing.pt 

Quinta-feira, 30 Julho 2015 10:02


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