“A mudança tecnológica não é uma constante: está a acelerar. A tecnologia nunca mudará tão lentamente como agora”, justificou.
Sorrell instou a Europa a não esperar pela mudança tecnológica, mas, sim, a tomar o seu próprio destino em mãos. Dando como exemplo a Amazon, fez notar que o modelo de negócio original da empresa dependia de vender livros que eram impressos, mas, quando a internet ameaçou erodir este mercado, criou o Kindle.
Outra recomendação do guru da comunicação e do marketing foi ouvir sempre (e responder) os consumidores, de modo a desbravar caminho na direção de serviços públicos cada vez mais personalizados.
Em terceiro lugar, apelou a uma maior apetência pelo risco, fazendo notar o mote de Silicon Valley – “o sucesso através do fracasso”.
Martin Sorrell também manifestou a sua crença de que os governos deverão tirar partido das plataformas digitais.
E, finalmente, incentivou a que estas competências sejam ensinadas nas escolas: “É tão importante recrutar Maths Men como é Mad Men”.