Parece Quase um casamento. Conta a Ana

Encontrar marcas para a Quase é como escolher um noivo – diz a CEO, Ana Marques de Sá. São precisos “sintonia e alinhamento”, para criar uma “união duradoura e de troca”. É esse o principal objetivo da agência: encontrar marcas no mercado que estejam dispostas a inovar, arriscar e fugir do que é convencional.

Para os colaboradores, “é essencial construir uma relação de confiança e parceria com o cliente, priorizando uma comunicação transparente e de respeito entre ambas as partes”. É Quase um casamento porque querem evoluir em conjunto com eles.

A equipa líder é constituída por três pessoas, por acaso (ou não) do género feminino: a fundadora e CEO; a gestora de Projeto, Mariana; e a diretora criativa, Margarida. A Quase faz parte do grupo GLOBALPROUD, que existe desde 2014 e engloba empresas de marketing digital, comunicação e tecnologias ao serviço dos media. São cerca de 50 profissionais, sendo a agência a equipa mais pequena, com mais sete elementos – designer, copywriter, jornalista, programador e videographer –, além das líderes.

Antes de a pandemia chegar, já trabalhavam juntos num projeto, sem ser Quase, uma vez que a equipa ainda não tinha nome. Criaram a plataforma online mykubo.com, dedicada a artistas, artesãos, designers e marcas portuguesas – “perfeita para muitos que mostravam os seus trabalhos artísticos em mercados e em lojas físicas”. A responsável usa o exemplo para justificar que a equipa “sempre” trabalhou em situações de crise económica, o que, por si só, “exercita o músculo da criatividade e da persistência”. “A situação atual é mais drástica, não podemos negar a realidade, mas as dificuldades anteriores ensinaram-nos muito, e por que não abraçar as nossas ambições profissionais e continuar a mostrar as nossas capacidades e trabalhar com os clientes certos para a nossa agência?”, questiona.

“Não fazemos tudo”. Mas fazem Quase tudo relacionado com e-commerce, storytelling audiovisual, comunicação online e criatividade. E a marca que aceitar o desafio da agência irá “casar” com uma equipa que celebra a sua “personalidade ímpar” e “não a imitação”.

A aventura profissional dos colaboradores, que assenta na exploração de ideias que lhes dão “medo”, porque ainda não foram experimentadas no mercado; a análise do lado criativo da dúvida e do desconhecido; e o dar espaço e visão para criar a tendência são os fatores que consideram distinguir a agência no mercado. Mas, para isso, precisa de encontrar noivos, ou melhor, marcas que desejem reinventar-se e viver um casamento “nada monótono e infeliz – pelo menos, que seja feliz enquanto dure”. Essa é a ambição: “Fazer parte do crescimento dessas insígnias, encontrar soluções criativas para os desafios do mercado, e acompanhar de perto o sucesso e a satisfação das mesmas”.

briefing@briefing.pt 

Segunda-feira, 20 Setembro 2021 11:51


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