Porquê o NewsMuseum? Luís Paixão Martins explica um projeto “consistente” e “oportuno”

Uma iniciativa com consistência e oportuna. Foi assim que Luís Paixão Martins sintetizou o NewsMuseum, projeto de responsabilidade social da consultora que fundou, a LPM, e que abrirá portas a 3 de março de 2016. Fê-lo ontem, em Lisboa, na apresentação daquela que é a primeira obra da biblioteca do museu, o “Novo Dicionário da Comunicação”.

Falando perante a plateia do auditório da Escola Superior de Comunicação Social, Luís Paixão Martins explicou os dois conceitos: consistência, porque decorre de uma vida profissional e empresarial sempre ligada aos media, sendo uma forma de retribuir o prazer que reteve do desenvolvimento dessa atividade; e oportuna, porque surge num momento de transição rápida, dramática e profunda do sistema mediático.

O NewsMuseum, que ocupa o espaço que outrora albergou brinquedos de muitas gerações, na vila de Sintra, é – disse o seu mentor – um projeto de responsabilidade social da LPM, das suas associadas, mas também pessoal e familiar. Propõe-se ser mais do que um museu de espólio, antes um museu de participação e interação.

“Mais do que uma iniciativa que entrego à sociedade, é uma iniciativa que os colaboradores da LPM e das suas associadas me entregam”, sublinhou Luís Paixão Martins, aludindo ao facto de o projeto estar a ser desenvolvido “em casa”. “Estamos a fazer um projeto aprendendo a fazê-lo”.

Tal como o museu é uma obra coletiva, também o “Novo Dicionário da Comunicação” o foi. Isso mesmo sublinhou o diretor-geral da Nextpower e diretor do NewsMuseum, Rodrigo Moita de Deus.

Sobre o dicionário, afirmou que se destaca por três fatores: o primeiro o pragmatismo, sendo uma ferramenta de trabalho para estudantes e para quem está a começar na comunicação, para rabiscar e não para guardar na prateleira; o segundo a diversidade, de autores, que vão da geração do prelo à do Snapchat; o terceiro o spin, porque, embora chamando-se “Novo Dicionário da Comunicação”, não é novo nem dicionário, ficando entre o glossário e a enciclopédia.

“Este é um compêndio de novos termos e de novos conceitos no mais velho formato de todos”, comentou.

Outro livro esteve em foco na sessão, este da autoria de Luís Paixão Martins: “Tinha tudo para correr mal”. Em jeito de memórias, conta estórias vividas nos muitos anos de consultoria em comunicação.

Presentes no lançamento também o CEO da Chiado Editora, Gonçalo Martins, e o diretor da Escola, Jorge Veríssimo.

fs@briefing.pt

 

Sexta-feira, 16 Outubro 2015 11:29


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