Portuguesa, com certeza. As calças da JUST.O cosem-se de boas práticas

Há uma nova marca de calças denim portuguesa, a JUST.O. Assume-se no mercado premium do segmento, com duas linhas distintas e eco friendly background. O responsável criativo e comercial, Pedro Tavares, destaca um produto justo, feito a pensar no ambiente, com os melhores materiais, por pessoas para pessoas.

 

Just Fashion, JUST.O e My Fair by JUST.O. Confuso? Nem por isso.

A Just Fashion é uma empresa de distribuição de marcas internacionais de luxo, fundada em 2004 e que, desde o início deste ano, detém a JUST.O. O nome desta é uma dupla homenagem: à casa de origem – daí o JUST – e à empresa de Pedro Tavares, a Officina M – que lhe acrescenta o O.

A insígnia tem duas linhas: a de homem – com o mesmo nome – e a de mulher – My Fair by JUST.O. As designações diferentes das coleções são “estratégia comercial”, podendo dizer-se que “a linha de senhora é a leitura que a marca faz das tendências, ao nível dos materiais e fittings atuais, no mercado feminino”.

Pedro Tavares explica que a insígnia é fruto de um trabalho em equipa, e surgiu da “paixão por esta categoria de produto, resultante de experiências passadas, e da identificação de uma necessidade do mercado”.

Os fornecedores das matérias-primas são internacionais, mas são produzidas em Portugal, contrariando o mass market e valorizando a singularidade de cada look.

E o cliente que prefere a JUST.O é alguém que, “independentemente da idade, procura um produto com alma e uma história para contar”.

A marca assume as políticas “Fair Made & Crafted” e “People Matters”. Afinal – afirma o responsável –, a empresa valoriza os recursos humanos envolvidos em todo o processo, nunca descurando a criação de valor e a responsabilidade social. Assim, os intervenientes são acompanhados, de modo a garantir que as peças são produzidas por pessoas com condições de trabalho justas.

Além disso, o algodão Candiani com certificação da Better Cotton Initiative – organização que promove melhores padrões na produção e práticas de algodão – e o uso de peles provenientes, exclusivamente, da cadeia alimentar fazem parte da vida de cada um dos produtos finais.

A JUST.O está disponível apenas em Portugal; no entanto, a internacionalização é um objetivo a curto prazo. O caminho está a ser traçado no mercado nacional – segmento médio/alto –, em várias lojas do País; e, daqui a cerca de um ano, começa a ser percorrido pela Europa.     

carolinaneves@newsengage.pt

 

Quinta-feira, 29 Agosto 2019 17:36


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