Portuguesa, com certeza! Estas camisas são um MUST(IQUE) have

A MUSTIQUE é uma marca de camisas que bebe das viagens feitas pelos seus criadores, a Vera e o Pedro. São produzidas na Índia e feitas de tecidos naturais, tingidos manualmente com pigmentos derivados de plantas e de minerais. Podem vir a ser as camisas preferidas dos portugueses? Eles querem.

 

São os dois apaixonados por viagens e, para darem de beber à sua sede, decidiram encontrar-se, em 2017, no Camboja. Vera Caldeira da Silva e Pedro Ferraz, amigos de infância, tiveram lá grandes conversas sobre o futuro e o que gostariam de fazer – estavam ambos numa fase de transição.

“Ambos sabíamos que, se pudéssemos, gostaríamos de trabalhar num projeto nosso, criativo, e acho que nos fomos inspirando pela magia dos países que visitámos, até que a visão final para a MUSTIQUE nasceu”, contam.

Durante a viagem, conheceram uma parisiense, “com bastante mais experiência de vida” do que eles, que tinha uma marca de joias na capital francesa e, então, trabalhava com artesãos asiáticos. Chamam-lhe “fada madrinha”, porque foi ela que os aconselhou e convenceu a darem os pulos e comprarem os bilhetes de avião para a Índia. Do Camboja para a Tailândia e dali para a Índia. “The rest is history”.

Os tecidos das peças são escolhidos “a dedo” – ou melhor, a dedos, os da Vera e os do Pedro – e privilegiam-se os materiais naturais, como o algodão. Os sintéticos estão fora, “por completo”. 

O processo de tingimento chama-se “block printing”, e é uma técnica anciã, nativa de Jaipur, na Índia, praticada por artesãos. Envolve blocos de madeira, que são gravados de forma manual para criar diferentes tipos de modelos, sendo, posteriormente, mergulhados e prensados nos tecidos de maneira a formar padrões. “As possibilidades são infinitas porque trata-se de um processo 100% manual, onde podemos desenhar os padrões que imaginamos”, dizem. Quando descobriram a técnica, não tiveram dúvidas de que seria com ela que iriam trabalhar.

Mustique é uma das ilhas Granadinas, no mar das Caraíbas. É um sítio frequentado por famosos, que tem “uma história interessante, com algum glamour e mistério”, e pelo qual a Vera é fascinada. Esse encanto e a paixão de ambos por viagens foram as razões que, “sem pensar muito mais no assunto”, levaram à escolha do nome da marca.

“A project on design, travel, art and the places where they converge” é o slogan da marca, que se infunde nas viagens, nas culturas e na arte que se conhecem quando se vai para outros lugares.

“Acho que tudo o que vemos e vivemos quando viajamos – cores, cheiros, pessoas, costumes – marca, e, de uma forma ou de outra, contribui e inspira as ideias que temos para a MUSTIQUE”, afirmam os fundadores.

Em colaboração com uma designer, chegaram ao logótipo, que se queria simples, clássico e a combinar com o lettering.

De Portugal, a marca tem o bom tempo, as paisagens, a arquitetura e o mar. São a tranquilidade e a qualidade de vida, “tão bem apreciada” no País, que a Vera e o Pedro pretendem que a MUSTIQUE transmita.

 

carolinaneves@newsengage.pt

 

Sexta-feira, 06 Dezembro 2019 12:31


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