Briefing | Porquê a escolha do nome Sr. Jorge para a agência?
Letícia Suher | Esta é a pergunta número um em todas as reuniões, desde sempre. Desde que comecei a desenhar o plano de negócios da agência, já sabia o que não queria para o nome. Então, não queria que fosse em inglês, não queria que fosse o meu apelido – o nome tinha que ter um significado forte para o momento que eu estava a passar. Em uma conversa com uma amiga, onde estava a falar que não estava encontrando um nome que fizesse sentido pra mim, ela fala: Você mudou-se para Portugal, porque não faz uma homenagem? E na hora, veio o nome. “Sim, já sei!! Sr. Jorge”. E este nome por dois motivos: O primeiro: amo a vista do Castelo de São Jorge e acho incrível a história de São Jorge e a sua personalidade. Muitos cá em Portugal pensam que é porque sou fã do cantor brasileiro, Sr. Jorge. Gosto das músicas dele, mas essa não foi a inspiração para o nome.
Bom, e para não ficar algo tão característico e personificado ao São Jorge, trouxe para um nome mais pessoal e próximo. Prazer, sou Sr. Jorge.
– Que balanço faz do primeiro ano da Sr. Jorge Digital & Creative?
Foi um ano intenso. Pois com três meses de vida veio a pandemia, incerteza e a insegurança. Mas como havia desenhado uma agência, sem fronteiras, com colaboradores remotos, parceiros bem selecionados e um bom networking, fizemos um ótimo ano. Pois já estávamos preparados para este novo modelo de trabalho, com estrutura muito bem desenhada. 2020 para nós foi um ano intenso e imenso.
– Qual é o posicionamento no mercado?
O nosso ADN é estratégia. Todos os nossos serviços iniciam-se com um bom planeamento que nos dá os melhores caminhos para que alcancemos os resultados e objetivos dos nossos clientes.
– O que ganha a agência com a dupla nacionalidade da agência? É o que a distingue num cenário de grande concorrência?
Não é só a agência que ganha com a dupla nacionalidade, são os colaboradores, parceiros e clientes. Com uma equipa multidisciplinar e multicultural trocamos experiências, os trabalhos ficam extremamente ricos e fazem-nos sair da zona de conforto. Muitas vezes nos comunicamos de forma bipolar (creio que eu esteja a escrever assim…), mas se tem uma coisa na qual a equipa toda tem orgulho é em ter esta dupla nacionalidade.
– Identifica diferenças entre os mercados português e brasileiro?
Sim, existem diferenças e semelhanças. Creio que a maior diferença é que as empresas cá em Portugal antes da pandemia não davam tanta importância para o marketing digital. E agora já conseguem entender a importância que se tem dentro da estratégia de marca. Sei que não perguntou das semelhanças, mas acho importante mencionar. Bom, a semelhança é que muitos pensam que é fácil trabalhar com social media, google ads, influenciadores, não é bem assim. É super complexo e tão cheio de detalhes. Eu costumo apresentar para os meus clientes o que chamo de Tentáculos do Digital, que é para que percebam que marketing digital é muito mais do que Facebook e Instagram.
– De que forma foi a operação condicionada pela pandemia?
Foi tranquilo. Nascemos com o mindset é remote works, e só ganhamos com isto, pois as nossas relações de trabalho são baseadas em autonomia, propósito e confiança com os clientes, colaboradores e parceiros.
– Onde encontram as maiores potencialidades de crescimento?
O nosso maior potencial de crescimento é em projetos de estratégia e criação, imersos e conectados ao negócio. E com isso, ampliamos a nossa atuação, identificando oportunidades de crescimento nos clientes que já atendemos.
– Que clientes já tem a agência em Portugal?
Temos quatro clientes: Sodexo Portugal, AtGreen, Iron Studios e Welcome Portugal.
– Quais os objetivos da Sr. Jorge para 2021?
Somos ousados nas nossas metas: conquistar mais clientes portugueses, triplicarmos de tamanho, nos tornar referência pelos nossos cases, resultados e pela nossa forma de trabalho.