E neste “novo normal”, a entrada nestes espaços começa com a medição da temperatura corporal, com o selo Clean&Safe. Tudo certo e prontos para subir– sempre de máscara – até ao SUD Pool Lounge, o ex-libris do edifício com vista para a Ponte 25 de Abril e para o Cristo-Rei. E ainda que os mergulhos na piscina infinita – apresentada como a “mais instagramável” da capital – já não sejam possíveis desde o fim de setembro, só a paisagem já merecia a visita. A lista de argumentos aumenta com os cocktails de assinatura que nos são servidos, após a higienização da mesa: o SUD ALE, com Tanqueray, Porto, Ginger Ale, pepino, lima, xarope de açúcar e zest de laranja, e o GOD LONO, com rum, xarope de agave, maracujá, sumo de laranja e ananás.
Ainda que a vista e a música – já lá vamos – convidem a permanecer, descemos para o SUD Lisboa Terrazza, onde a decoração também não é de menosprezar e a carta criada pelo Chef Executivo Patrick Lefeuvre propõe uma viagem gastronómica inspirada nos sabores ítalo-mediterrânicos sob o conceito de food sharing. A nossa viagem começou com a Burrata de Angria, com tomate marinado e pesto de manjericão e nós #ProvamosEAprovamos a cremosidade daquela que é a entrada mais pedida e que se mantém na carta o ano inteiro. Seguimos para o Carpaccio de Charolês, onde o novilho combina com condimento de tomate seco com pinhão, pickles de chalota, chips de batata e creme de caccio & pepe com trufa preta.
No prato principal e ainda que as opções sejam muitas, entre massas, risotos, pratos de peixe e de carne, optámos pelo Risotto de Carabineiro com Açafrão e não nos desiludimos. Já nas sobremesas, ficámos rendidos à Varizione di Pera e Rum Solera 23, uma Mouresse de chocolate branco recheada com pera assada, nozes caramelizadas e rum Zapaca acompanhado com gelado de pera. Dissemos também sim ao mais tradicional Creme Brûlée, que aqui ganha a adição da baunilha de Madagáscar e é servido com frutos do bosque e folhado caramelizado.
Um final doce para uma refeição harmonizada com os vinhos de produção própria do espaço – Divai –, que vão buscar o nome à língua Swahili e são produzidos em Reguengos de Monsaraz. E sempre acompanhada com música: há DJs a partir das 17h e cantores residentes para os sete dias da semana. Cantam desde Bossa Nova aos êxitos dos anos 90 e não estranhe se numa ida ao espaço as suas caras (e vozes) não lhe forem estranhas: é que muitos deles participaram em concursos de talentos nacionais. Com quem se pode também cruzar numa ida ao SUD – já sabe – é com Michael Fassbender. Um risco que #ProvamosEAprovamos.