A desistência do negócio, comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pelo grupo detentor do Correio da Manhã e Jornal de Negócios, é justificada pelas “condições de mercado”, face à crise das bolsas gerada pelos efeitos do coronavírus.
A Cofina concretiza que o número de ações subscritas não atinge o total abrangido pela oferta pública e que, “tendo em consideração a recente e significativa deterioração das condições de mercado”, entendeu não poder lançar uma oferta particular para as ações sobrantes.
O negócio foi conhecido em setembro último, com a Cofina a anunciar ter chegado a acordo com a Prisa para a compra da totalidade das ações da Media Capital. Recebeu, entretanto, aval da Autoridade da Concorrência e da Entidade Reguladora da Comunicação Social.