Face à impossibilidade de venda das lotações totais das salas, as duas marcas vão partilhar o risco financeiro dos espetáculos planeados, suportando parte dos bilhetes que não se podem vender. É viabiliza, assim, a realização destes 32 espetáculos, com projeção e videomapping.
O espectador irá participar, como sempre, no desenrolar do espetáculo – mas desta vez por intermédio de uma App através da qual irá poder intervir nas atuações de César Mourão, Carlos M. Cunha e Gustavo Miranda.
Parceira de César Mourão, a Staples abraçou a ideia de alargar o seu apoio a Commedia a La Carte: “sentiu a responsabilidade de ajudar um sector em que não se move habitualmente, mas que rapidamente acolheu como seu, ativando o seu contributo numa perspetiva de responsabilidade social”, explica. Porque, diz, “encara a cultura como peça fundamental nas vidas de todos e do país, a falta de uma estratégia clara e de ajudas públicas capazes de trazerem soluções à vulnerabilidade em que se encontram os profissionais da Cultura instigou a Staples a contribuir para a retoma do sector”.
Já a Zeiss justifica a decisão “célere e firme” de se associar ao grupo com o facto de ter “sempre uma visão mais ampla do mundo”.
Estes 20 anos de Commedia a la Carte celebram-se em 32 sessões: o Tivoli BBVA, em Lisboa, recebe a estreia a 16 de setembro, e até 11 de outubro, apresenta sessões às quartas, quintas e sextas-feiras, e aos sábados e domingos. Seguem-se 12 sessões no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, entre os dias 3 e 20 de dezembro.