A carta não sofreu uma remodelação completa, porque há clássicos que se mantêm. Os clientes assim obrigam. Mas o chef e o sous chef Carlos Mateus andaram a fazer experiências. A criatividade foi inspirada pela necessidade de responder a uma pergunta que eles próprios colocaram – “O que comeria quando tenho mesmo fome?”. Responderam com 13 pratos, que tornam esta carta mais colorida, mais aromática, mais cítrica e mais saborosa.
A propósito de sabores, nos tártaros há que falar não de um, mas de três: do Fish wakame, uma salada de peixes marinados em óleo de trufa, sementes de papoila e ovo de codorniz, do Gyu truffle, um tártaro de novilho com óleo de trufa, karashi sumiso e raiz de lótus crocante, e do Shiru yuzu, com peixe branco, malagueta doce e yuzu.
As novidades não ficam por aqui e estendem-se à família dos nigiri, gunkan e temaki. Neste processo de conversão também provámos os Devil gunkan, que chegam sempre aos pares e têm salmão, queijo parmesão e malagueta vermelha, e os Wall Street, apresentados como quatro investimentos sem risco, com robalo, atum e unagi com ovas de ouriço do mar.
Continuando pelas novidades, agora com carne e não muito óbvios num restaurante japonês: saltam à vista, ou melhor ao paladar, o Bbq Udon, que combina massa udon com barriga de porco e molho barbecue, e o Paprik-ho!, uma massa somen salteada com molho de marisco, espargos verdes e miolo de sapateira.
Também há sobremesas, claro: pela mesa passaram o Anmitsu, que é sinónimo de salada de frutas com gelado de amendoim, e o Kabotcha cheesecake, que é como quem diz (ou come) cheesecake de doce de abóbora e canela com pevides crocantes.
Mas antes de tudo foi tempo de cocktails: o saké mule e o saké bomb surpreenderam, pelo sabor, mas também pela criatividade – a aparência deste último não engana mesmo…
Aberto desde 2011, o Avenida SushiCafé quer continuar a afirmar-se como espaço de referência para os amantes de cozinha japonesa. Por aqui, está provado e aprovado. O processo de conversão continua…