Um estudo recente divulgado pela Capgemini apurou que os consumidores privilegiam cada vez mais produtos e serviços promotores de sustentabilidade, com 79% dos inquiridos a afirmar que muda as suas preferências em função da estratégia das marcas nesta área. Neste estudo foram identificadas as quatro melhores práticas que as empresas podem adotar para acelerar a sustentabilidade na sua atividade e impulsionar os seus programas a longo prazo:
- educar os consumidores e capacitar os colaboradores para adotarem práticas sustentáveis;
- colocar a tecnologia no centro das iniciativas de sustentabilidade;
- implementar uma estrutura organizacional forte para promover a sustentabilidade;
- colaborar com o ecossistema geral por forma a obter um maior impacto.
O desenvolvimento sustentável depende muito de cada setor de atividade e ainda da consideração conjunta de cada empresa. É primordial estimular as empresas e as organizações, bem como os seus profissionais, a incorporarem desafios ambientais e sociais na gestão de riscos dos seus portefólios e na criação de produtos financeiros. Acreditamos que ao ser criado e desenvolvido um sistema global de investimento responsável, economicamente eficiente, mas também sustentável, iremos conseguir obter criação de valor a longo prazo e, realmente, começar a atingir o benefício efetivo deste no meio ambiente e na sociedade como um todo.
Mas não nos iludamos. Este caminho é e será longo. E exige um compromisso a longo prazo – devendo por isso ser incorporados na organização das empresas e na sua relação com o exterior, os devidos processos e os comportamentos conducentes a esse compromisso.
O interesse existe, mas não transversalmente: ainda não existe uma mudança de comportamento generalizada e mandatória. Para muitas empresas, subsiste ainda a perceção de que a sustentabilidade, enquanto conceito muito abstrato e por muitos desconhecido, é mais cara. No entanto, não são efetivamente explicadas que várias iniciativas terão o poder de minimizar os seus custos operacionais, tais como a redução dos resíduos ou o aumento da eficiência energética, por um lado, e, por outro, e como quantificar e valorizar de forma holística todos os capitais (financeiro, humano e natural) gerados pelas empresas.
Um dos desafios das organizações neste contexto é a gestão da mudança, com um equilíbrio na liderança e um foco na comunicação com os colaboradores. Quando estamos a delinear uma mudança, é necessário apresentar argumentos que evidenciem os seus benefícios, influenciar e inspirar os colaboradores, para que percebam que estas iniciativas podem fazer a diferença para o seu futuro e sobretudo para o dos seus mais queridos.
É fulcral recorrer à formação contínua de todos os membros das equipas nas questões ambientais, sociais e ainda culturais, recorrendo a especialistas externos, que possam efetivamente informar, exemplificar, esclarecer e incentivar a mudança. Podem e devem ser introduzidas no ambiente de trabalho sugestões e outras indicações que contribuam para a concretização das intenções de um plano sustentável, que deve ser participado, definido e periodicamente revisto.
A sustentabilidade veio para ficar, felizmente.
Também felizmente as novas gerações assim o exigem!
At the end of the day… it’s all about we, People, preserving our Planet to assure Prosperity!
Grow Sustainable. The time is now.
Duarte Costa, Founder & Managing Partner na Grosvenor House Of Investments