Recentemente a IBM juntou-se à cadeia de hotéis Hilton Worldwide para um projeto-piloto com o NAO que, neste caso em particular, recebeu o nome de Connie. O pequeno robô desempenha o papel de concierge, dando aos hóspedes recomendações sobre as atrações e locais turísticos mais próximos, restaurantes e características do hotel, respondendo às suas questões de forma amigável e informativa, trabalhando lado a lado com a equipa da receção do hotel, para ajudar a personalizar a experiência do cliente.
“O que irá diferenciar as organizações é conseguirem compreender, analisar e tirar partido dos dados que são gerados diariamente. E, seguramente, que as empresas que arrancarem à frente, recorrendo à computação cognitiva, terão uma vantagem competitiva muito relevante”, defende António Raposo de Lima, presidente da IBM Portugal.
O IBM Watson lê e compreende em linguagem natural o significado e o contexto da informação para rapidamente encontrar informações relevantes, mesmo entre dados não estruturados. “Estas capacidades podem ser integradas em qualquer produto, serviço, processo ou sistema digital, o que significa que podemos adicionar a qualquer coisa digital algo de cognitivo, algo de pensante”, sublinha o presidente da IBM Portugal.
“Neste mundo em que a computação cognitiva já é uma realidade, e que existe para nos ajudar, a pergunta a fazer é que preço estamos dispostos a pagar por não sabermos, por não conhecermos e não tirarmos informação válida da informação disponível em cada indústria. De não saber, por exemplo, o que está errado com o nosso paciente, de não saber o que os nossos clientes querem… E, por isso, é que é tão importante agir agora, neste momento”, sustenta Michelle Unger, diretora-geral de Cognitive Solutions da IBM Europa.