De acordo com a marca, “Quimera” recupera uma técnica secular de sobreposição de vidrados que eram aplicados nas primeiras peças produzidas pela Bordallo Pinheiro. Cada um dos 135 exemplares foi pintado manualmente pelos artesãos da fábrica.
O que Alexandre Farto, aka VHILS, fez foi um exercício de aproximação entre o seu universo e o de Bordallo Pinheiro através de um trabalho de experimentação e de partilha de conhecimento artístico com a fábrica, aplicando em Quimera uma técnica desenvolvida no âmbito do seu projeto “Scratching the Surface”, que consiste na gravação de superfícies em baixo-relevo através da remoção parcial das camadas superficiais, de modo a criar composições através do contraste volumétrico.