Vision & Trends 2020. Back to basics, diz Cláudia Rodrigues

No evento Vision & Trends 2020, promovido pela APPM e pela Briefing, a Portugal Marketing & Communications manager da Samsung Iberia, Cláudia Rodrigues, levou à discussão dois caminhos – os desafios da indústria e os desafios da marca. E, entre os primeiros, destacou como inevitável o 5G, que “vai ser o grande acontecimento”, “vai trazer uma efetiva revolução” ao setor das comunicações e que é, portanto, um território em que a Samsung quer estar presente.

Ainda no domínio da indústria, destacou as potencialidades do comando de voz, afirmando que “se há diferenciação da oferta da Samsung é o facto de esta tendência ser já aplicável a uma diversidade de equipamentos” do quotidiano.

Já entre os desafios da Samsung incluiu o da transformação digital, em curso: “É uma verdade que trabalhar com a inteligência dos dados permite-nos focar num maior e mais profundo conhecimento dos nossos clientes”, disse, adiantando que a marca recorre a ferramentas para a segmentação e para a automação dos fluxos de comunicação, com vista à personalização da mensagem. “Tudo isto é possível do ponto de vista das plataformas. No entanto, se, por um lado, temos tantas possibilidades e nunca foi tão importante levar a mensagem certa através do canal correto, por outro lado, tenho algumas dúvidas de que estejamos preparados para uma efetiva personalização”, refletiu, comentando que, às vezes, não passa de uma ligeira adaptação criativa ou de copy, de acordo com a segmentação.

Cláudia Rodrigues defendeu a necessidade do que designou como “criatividade dinâmica”: “Porque estamos num efetivo contexto de orquestração de canais” e o desafio é “como estar always on, mantendo a relevância em todos os momentos da jornada do consumidor”, o que exige uma articulação entre a empresa e as agências suas parceiras.

“Não posso deixar de mencionar que o facto de termos tantas possibilidades, uma panóplia de metodologias, de canais e de contextos acaba por tornar muito importante o back to basics. Acima de tudo, temos de ter consciência de que precisamos voltar a olhar com um olhar muito mais atento para o nosso fator diferenciador, que é a marca”, advogou. “Assumimo-nos como provedores de tecnologia com um propósito que é melhorar a qualidade de vida das pessoas. Estamos a fazer esta transposição de tecnologia com propósito também para o marketing. Passámos de uma comunicação do propósito para comunicação com propósito. É isso que permite diferenciar o valor da marca”, concluiu.

fs@briefing.pt

 

Terça-feira, 28 Janeiro 2020 10:35


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