“De repente, parece que o automóvel é um monstro que nos persegue, mas faz parte da nossa vida e continuará a fazer”, comentou, referindo o desafio concreto colocado pela legislação sobre as emissões poluentes. “Há quotas muito penalizantes para o setor automóvel, a legislação é muito pesada”. Concreto é também o desafio da eletrificação, que, na sua ótica, tem de ser abordado “de forma transparente e verdadeira, ao serviço do consumidor, para que as pessoas possam escolher as soluções de mobilidade que sejam interessantes e não aquelas mais vendáveis em termos de moda”.
Sobre a própria marca, adiantou que, em 2020, a estratégia passa pela consolidação do crescimento registado no mercado nacional, numa lógica de proximidade com o cliente – visto como quem pretende ter uma experiência de condução e mobilidade. “O que a marca quer é ser relevante e as marcas relevantes tentam sê-lo através de uma estratégia bem definida do público com o qual querem ter uma relação e aquele que querem captar, trazendo relevância para o seu mundo. O que, no nosso caso, significa arte, música, territórios que trabalhamos para que a marca não seja o mero produto”, partilhou, resumindo: “Queremos ser identificados pelos nossos valores como fator de diferenciação”.