Naturalmente que o ritmo de crescimento deste primeiro semestre não é comparável aos 17% registados na primeira metade do ano passado, que certamente beneficiou do “efeito mundial”. Acresce o facto de que o ano 2013 foi um período muito critico do ponto de vista do esforço de comunicação por parte das marcas, pelo que qualquer reforço assumiu variações muito expressivas.
Se pensarmos canal a canal, e considerando apenas os canais comerciais em sinal aberto, temos um acréscimo mais notório na SIC e na TVI, em termos de médias mensais de tempo dedicado à emissão exclusiva de publicidade. A RTP1, por imperativos legais com uma oferta limitada de 6 minutos/hora, apresenta uma saturação publicitária inferior aos restantes canais.
No início de 2015 os acréscimos por mês são distintos do padrão registado em 2014, designadamente abril e mesmo maio exibem crescimentos mais moderados, ou mesmo decréscimos.